As rodovias de São Paulo deixarão de ser fiscalizadas por radares móveis — aqueles que ficam apoiados no chão, geralmente escondidos. Os contratos com as empresas operadoras venceram no começo deste ano, não foram renovados e em um primeiro momento também não serão. Veja mais sobre o caso.
A notícia vem do Estadão, que conta que além dos 42 radares móveis com contrato encerrado, outros 72 aparelhos fixos operados por concessionárias de rodovias estaduais também estão sendo desativados.
Segundo a matéria, as novas licitações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de São Paulo não preveem novos aparelhos móveis, e serão realizadas para contratar 425 radares fixos e lombadas eletrônicas. A intenção, segundo o superintendente do DER, Clodoaldo Pelissioni, seria dar transparência à fiscalização nas rodovias, uma forma diferente de dizer que eles estão adequando a fiscalização à resolução 239 do Contran, que determina que a fiscalização seja visível para os motoristas. O mesmo vale para os radares afixados em postes, pontes e outras estruturas viárias — eles deverão ser sinalizados de modo que sejam facilmente identificados.
Mas se você acha que agora as rodovias se tornarão pistas de corrida, veja só a outra parte da notícia: a Polícia Rodoviária Estadual recebeu 100 novos radares manuais, capazes de ler automaticamente a placa dos carros.
Resta saber agora se os limites continuarão os mesmos, e se vamos dirigir civilizadamente ou vamos comprovar que precisamos de fiscalização intensiva.
[Foto: juridicoempauta.blogspot.com]
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