Numa atitude surpreendente (e incomum) entre as marcas instaladas no Brasil, a Honda adiantou, no Salão de São Paulo do ano passado, que um Fit totalmente novo será fabricado no país em 2014, seguido de uma derivação SUV no ano seguinte. Pois a terceira geração do monovolume acabou de ser apresentada no Japão, deixando nós, brasileiros, com aquela curiosidade de saber o que teremos por aqui em breve.
A Honda já realizou um test-drive prévio com algumas publicações estrangeiras, que tiveram a oportunidade de dirigir modelos pré-série. E as impressões foram muito boas. Segundo a inglesa AutoExpress, o novo Fit é mais atraente ao vivo do que em fotos, a cabine é ainda mais espaçosa do que antes e o monovolume está melhor de dirigir do que nunca.
Desde o lançamento do Fit original, em 2001, essa é a mudança mais radical do modelo. O desafio para os designers da Honda foi criar um estilo que deixasse o carro mais moderno e proporcionasse mais “presença” nas ruas, mantendo a praticidade que sempre foi inerente ao compacto. A Honda não revela exatamente os números, mas a distância entre-eixos cresceu cerca de 5 cm.
Tendo como parâmetro de dirigibilidade o VW Polo europeu (uma geração à frente do nosso), o novo Fit foi exaustivamente testado na Alemanha. E isso fica claro ao dirigir essa terceira geração. A posição ao volante está mais baixa do que antes, enquanto a suspensão foi amplamente recalibrada para aumentar a estabilidade nas curvas e em velocidades elevadas. De acordo com a publicação inglesa, o resultado é a sensação de estar comandando um carro maior que o antecessor, mas que praticamente não sai de frente e oferece um bom feedback da direção. Não há muita inclinação da carroceria, para um carro alto como ele, e os pneus apresentam bom grip.
Uma das novidades em termos mecânicos é a versão 1.5 híbrida com um exclusivo câmbio de dupla embreagem e sete marchas, enquanto o 1.3 (vendido no Brasil como 1.4) continua com a transmissão CVT (aqui é automática convencional), mas ganhou duplo comando variável. A princípio, o novo Fit brasileiro deverá manter os motores e câmbios do modelo atual, porém, fica a expectativa por algumas evoluções, como o duplo comando variável e o sistema FlexOne de partida a frio sem tanquinho, que já foi adotado no motor 2.0 que equipa o Civic e o CR-V.
No interior, além do espaço ampliado, o painel recebeu uma central de entretenimento com tela de LCD sensível ao toque. Mas o desenho segue o padrão Fit, até mantendo a boa sacada do porta-copos junto à saída de ar. De acordo com a Autoexpress, no entanto, o acabamento e nível dos materiais utilizados estão abaixo do VW Polo europeu, coisa que eles atribuem talvez ao fato de o carro avaliado ser um pré-série.
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