Sede da Nismo, departamento de esporte da Nissan (Foto: Nissan)
A Nissan anunciou nesta semana que retornará às 24 Horas de Le
Mans em 2014 com projeto de um novo carro com motor elétrico. O
protótipo irá correr na mesma vaga utilizada pelo DeltaWing em 2012, na
posição reservada pela ACO para modelos experimentais.
Claro que a repercussão conquistada com a participação do DeltaWing na prova deve ter chamado a atenção dos executivos da empresa, que faz parte do grupo Renault, e empolgou engenheiros para novos desafios.
E em um momento em que o endurance internacional tem experimentado uma série de mudanças e recuperado certo interesse do público e das marcas, o trabalho neste novo tipo de tecnologia pode ajudar a FIA e a ACO a convencerem outros participantes de aos poucos abrir mais o regulamento das competições.
Os detalhes do projeto não foram revelados, mas a Nissan também fez questão de divulgar que seu projeto dentro do automobilismo está mantido e continuará crescendo, com o fornecimento de motores para protótipos do endurance, o trabalho com o modelo Nissan GT-R Nismo GT-3 no FIA GT Series e na Blancpain Endurance Series, e a entrada na V8 Australiana.
Isso mostra que a Nissan, depois de ter passado por sérios problemas no final da década de 90, definitivamente está no jogo do automobilismo internacional e com fome. Vamos esperar que venha mais por aí.
Brasileiros na pista em Austin
A Grand-Am faz no próximo final de semana a sua estreia no Circuito das Américas, a mais nova pista dos Estados Unidos, inaugurada em 2012 para a F1.
Depois do início da temporada com as 24 Horas de Daytona, podemos dizer que a etapa de Austin, no Texas, é o começo da despedida da categoria, que a partir do ano que vem irá se fundir com a American Le Mans Series.
Os principais favoritos, claro, são os mesmos: Ganassi (Riley-BMW), Michael Shank (Riley-Ford), Starworks (Riley-Ford) e a Action (Corvette DP). E temos alguns brasileiros para ficarmos de olho. Todos experientes e com diversos triunfos internacionai.
Oswaldo Negri estará ao lado de John Pew no Ford-Riley de número 60 da equipe Michael Shank, Christian Fittipaldi, que agora corre de forma regular no campeonato pela Action Express no Corvette DP com Brian Frisselle de companheiro. O último confirmado para a temporada foi Antônio Pizzonia, que correrá no outro carro da Michael Shank, #6, com o colombiano Gustavo Yacaman.
Outro fator interessante do final de semana será o de ver o circuito
de Austin começar a receber as categorias americanas. Planejado para a
F1, a nova pista foi indicada por Tony Kanaan, no ano passado, como a
melhor do país em termos de estrutura. É uma realidade diferente,
realmente.
Como a organização, equipes e pilotos irão se portam de frente a esta novidade? E o público? Vamos acompanhar. A corrida acontece no próximo sábado, às 18 horas (de Brasília).
Jornalista formado em 2004 e com pós-graduação em Jornalismo Esportivo, LUCAS SANTOCHI é repórter do Tazio desde março de 2010. Já trabalhou com assessoria de comunicação esportiva e hoje se dedica a acompanhar as mais diversas categorias do automobilismo mundial para reportá-las aos leitores aqui do site. No Tazio, Lucas Santochi escreve às quartas-feiras sobre competições de endurance ao redor do globo. No Twitter, @lucassantochi.
Claro que a repercussão conquistada com a participação do DeltaWing na prova deve ter chamado a atenção dos executivos da empresa, que faz parte do grupo Renault, e empolgou engenheiros para novos desafios.
E em um momento em que o endurance internacional tem experimentado uma série de mudanças e recuperado certo interesse do público e das marcas, o trabalho neste novo tipo de tecnologia pode ajudar a FIA e a ACO a convencerem outros participantes de aos poucos abrir mais o regulamento das competições.
Os detalhes do projeto não foram revelados, mas a Nissan também fez questão de divulgar que seu projeto dentro do automobilismo está mantido e continuará crescendo, com o fornecimento de motores para protótipos do endurance, o trabalho com o modelo Nissan GT-R Nismo GT-3 no FIA GT Series e na Blancpain Endurance Series, e a entrada na V8 Australiana.
Isso mostra que a Nissan, depois de ter passado por sérios problemas no final da década de 90, definitivamente está no jogo do automobilismo internacional e com fome. Vamos esperar que venha mais por aí.
Brasileiros na pista em Austin
A Grand-Am faz no próximo final de semana a sua estreia no Circuito das Américas, a mais nova pista dos Estados Unidos, inaugurada em 2012 para a F1.
Depois do início da temporada com as 24 Horas de Daytona, podemos dizer que a etapa de Austin, no Texas, é o começo da despedida da categoria, que a partir do ano que vem irá se fundir com a American Le Mans Series.
Os principais favoritos, claro, são os mesmos: Ganassi (Riley-BMW), Michael Shank (Riley-Ford), Starworks (Riley-Ford) e a Action (Corvette DP). E temos alguns brasileiros para ficarmos de olho. Todos experientes e com diversos triunfos internacionai.
Oswaldo Negri estará ao lado de John Pew no Ford-Riley de número 60 da equipe Michael Shank, Christian Fittipaldi, que agora corre de forma regular no campeonato pela Action Express no Corvette DP com Brian Frisselle de companheiro. O último confirmado para a temporada foi Antônio Pizzonia, que correrá no outro carro da Michael Shank, #6, com o colombiano Gustavo Yacaman.
Protótipo Riley da equipe Michael Shank de Oswaldo Negri, na Grand-Am (Foto: Divulgação)
Como a organização, equipes e pilotos irão se portam de frente a esta novidade? E o público? Vamos acompanhar. A corrida acontece no próximo sábado, às 18 horas (de Brasília).
Jornalista formado em 2004 e com pós-graduação em Jornalismo Esportivo, LUCAS SANTOCHI é repórter do Tazio desde março de 2010. Já trabalhou com assessoria de comunicação esportiva e hoje se dedica a acompanhar as mais diversas categorias do automobilismo mundial para reportá-las aos leitores aqui do site. No Tazio, Lucas Santochi escreve às quartas-feiras sobre competições de endurance ao redor do globo. No Twitter, @lucassantochi.
Disponível no(a):http://tazio.uol.com.br
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