2 de ago. de 2012

F-1-De la Rosa: “Não ficaremos lá atrás por muito tempo”

Espanhol da HRT ressalta queda de desvantagem para o pelotão da frente em classificações

Pedro de la Rosa: confiança na evolução da HRT (LAT)Pedro de la Rosa: confiança na evolução da HRT (LAT)

Pedro de la Rosa está convencido de que a HRT não permanecerá no pelotão do fundo por muito tempo. A inauguração da nova sede em Madri motivou a todos no time, que nunca conquistou além de um 18º lugar no grid de largada, em três anos de F1.

“O time está passando por um período de mudança e crescimento e agora temos uma fantástica sede que transformou a equipe. Temos uma base a partir da qual a equipe cresce diariamente. Ninguém parou de dar seu máximo, não importa a situação. E nos sentimos apoiados. Não é fácil andar atrás e terminar em último. Mas o que nos motiva é ver que estamos melhorando e acreditamos que não ficaremos lá atrás por muito tempo”, afirmou o espanhol de 41 anos.
“Progredimos constantemente e estamos em um momento chave, no qual precisamos dar mais um passo em frente. Minha avaliação é muito positiva porque estabelecemos metas realistas e as cumprimos; estamos mais ou menos onde esperávamos estar. Ainda temos de melhorar mais, temos nove corridas pela frente.”
A HRT mede seu progresso de acordo com seu desempenho nas classificações, isto é, a porcentagem de desvantagem para o carro mais rápido no Q1. Na Austrália, o time estava fora do limite de 107% em relação ao pole e sequer alinhou ao grid; sete etapas depois, em Valência, colocou-se a 103,4% do monoposto mais veloz. Segundo De la Rosa, a ideia é diminuir ainda mais o intervalo nas nove provas remanescentes no calendário.
“Se conseguirmos nos classificar dentro de 103%, será um completo sucesso. Especialmente porque não temos Kers e porque nosso sistema de DRS é muito menos eficaz do que as outras equipes. Será muito difícil, porque nos últimos GPs, a diferença foi um pouco maior. Mas se nos classificarmos dentro de 104%, com um pacote aerodinâmico que virá para Cingapura, será um ótimo fim para o campeonato e o impulso necessário para começar a próxima temporada de forma sólida”, argumentou De la Rosa, que disse que o F112 se apresenta melhor em circuitos menos dependentes da pressão aerodinâmica.
“A principal força do carro é a boa plataforma mecânica de suspensão e chassi, o que foi provado em circuitos onde isso importa. É um chassi confiável. Nossa fraqueza é a falta de pressão aerodinâmica em comparação com outros carros. Sabemos exatamente onde perdemos tempo e, por isso, devemos trabalhar nisso”, acrescentou.

Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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