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Matriz da marca ainda avalia impacto do novo sistema de cotas em relação aos veículos importados do México
A matriz norte-americana da Ford está pessimista com o atual cenário do
mercado automotivo no Brasil. O diretor financeiro da empresa, Bob
Shanks, afirmou ao The Wall Street Journal que a
América do Sul é uma região “onde os ventos sopraram fortemente contra
até agora”. De acordo com o executivo, a alta do dólar em relação ao
real e a política de cotas adotada pelo governo federal em relação às
importações do México tornaram as exportações de veículos para o Brasil
um negócio pouco atrativo.
Do México, a marca do oval azul traz para o Brasil o compacto Fiesta,
nas variantes hatch e sedã, e o sedã médio-grande Fusion. Segundo
Shanks, a fabricante ainda está avaliando o impacto do sistema de cotas
adotado para proteger a produção local de veículos e reverter a situação
desfavorável da balança comercial com o México. Do Canadá, a Ford
brasileira importa o crossover de luxo Edge, que tem sido prejudicado
pela queda do real em relação ao dólar, mais acentuada nos últimos
meses.
Além de considerar a América do Sul pouco atrativa, em parte também por
causa do aumento da concorrência com a chegada de novas fabricantes, a
Ford está preocupada com a situação econômica na Europa. A marca
norte-americana já desenvolve planos de contingência para o caso de a
Grécia optar por deixar a Zona do Euro. De acordo com Shanks, a Grécia é
um mercado pequeno e pouco representativo para a Ford, mas a saída do
país do bloco europeu pode desencadear um impacto significativo em
outros mercados do continente.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br
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