“Ele traz dinheiro, mas, se fosse estúpido, não o teríamos contratado”, diz proprietário
Frank Williams declarou que valeria a pena ter Pastor
Maldonado em sua equipe mesmo que o piloto não trouxesse a quantia
financeira que traz, a julgar pela sua performance no GP da Espanha.
Maldonado conquistou uma vitória surpreendente em Barcelona no último domingo, onde suportou a pressão de Fernando Alonso e acabou com o jejum de vitórias da Williams que durava quase oito anos.
Apesar de não ser segredo que o venezuelano tenha conquistado seu espaço no time por conta do apoio financeiro da petrolífera estatal PDVSA (que, neste ano, paga ao time algo em torno de R$ 94 milhões), a Williams acredita que o seu piloto
Quando perguntado se Maldonado estava na Williams somente por dinheiro, Williams respondeu: “Ele traz alguma quantia, não negamos isso. Mas, se ele fosse um estúpido, não o teríamos contratado, independente do dinheiro que ele tivesse.”
“Ele fez um trabalho notável na GP2 e merece plenamente estar na equipe com ou sem dinheiro. A verdade é que, se você não tem dinheiro, não pode correr na F1. Mas conseguimos ter, também, um piloto de verdade. Estou surpreso com a maneira com o qual ele se controlou e não cometeu um erro sequer.”
“Quando um piloto que nunca liderou uma corrida antes está na frente, ele tende a cometer erros. Mas, de onde vi, ele não chegou perto disso. Ele estava calmo no rádio o tempo inteiro.”
“Foi a primeira vez que ele liderou uma corrida, e, com o passar do tempo, o piloto ainda mais sob pressão por não ter que pensar em pódio, no que os outros vão dizer ou no prêmio que vai ganhar. Então, o piloto pensa em não bater, não errar, começa a frear um pouco mais cedo. É isso que o piloto precisa fazer e foi isso que ele fez.”
Sócio da equipe também elogia piloto: “Calou os críticos”
De acordo com “Toto” Wolff, a vitória de Maldonado na Espanha foi uma resposta aos críticos que afirmavam que o piloto está na F1 somente por motivos financeiros.
“Acho que calou seus críticos com sua performance na Espanha. Disse isso várias vezes que o meio econômico no automobilismo mudou. Para correr na GP2, é preciso ter milhões na conta, então os pilotos não são somente rápidos, mas também são aptos a atrair parceiros”, avaliou.
“Pastor tem sido muito bem sucedido para atrair parceiros. Então, vamos esquecer a expressão ‘piloto pagante’, já que temos que nos acostumar com essa situação.”
Para Wolff, Maldonado obteve grande progresso neste ano, especialmente por ter aprendido lições, como no acidente na última volta do GP da Austrália. “Tudo se trata de aprendizado, e Pastor teve uma dura lição em Melbourne. Ele pensou muito antes da corrida da Espanha, quando discutíamos a estratégia. Dizia ‘tudo bem se eu não terminar a primeira volta na liderança. Estou aqui para pontuar’.”
Maldonado conquistou uma vitória surpreendente em Barcelona no último domingo, onde suportou a pressão de Fernando Alonso e acabou com o jejum de vitórias da Williams que durava quase oito anos.
Apesar de não ser segredo que o venezuelano tenha conquistado seu espaço no time por conta do apoio financeiro da petrolífera estatal PDVSA (que, neste ano, paga ao time algo em torno de R$ 94 milhões), a Williams acredita que o seu piloto
Quando perguntado se Maldonado estava na Williams somente por dinheiro, Williams respondeu: “Ele traz alguma quantia, não negamos isso. Mas, se ele fosse um estúpido, não o teríamos contratado, independente do dinheiro que ele tivesse.”
“Ele fez um trabalho notável na GP2 e merece plenamente estar na equipe com ou sem dinheiro. A verdade é que, se você não tem dinheiro, não pode correr na F1. Mas conseguimos ter, também, um piloto de verdade. Estou surpreso com a maneira com o qual ele se controlou e não cometeu um erro sequer.”
“Quando um piloto que nunca liderou uma corrida antes está na frente, ele tende a cometer erros. Mas, de onde vi, ele não chegou perto disso. Ele estava calmo no rádio o tempo inteiro.”
“Foi a primeira vez que ele liderou uma corrida, e, com o passar do tempo, o piloto ainda mais sob pressão por não ter que pensar em pódio, no que os outros vão dizer ou no prêmio que vai ganhar. Então, o piloto pensa em não bater, não errar, começa a frear um pouco mais cedo. É isso que o piloto precisa fazer e foi isso que ele fez.”
Sócio da equipe também elogia piloto: “Calou os críticos”
De acordo com “Toto” Wolff, a vitória de Maldonado na Espanha foi uma resposta aos críticos que afirmavam que o piloto está na F1 somente por motivos financeiros.
“Acho que calou seus críticos com sua performance na Espanha. Disse isso várias vezes que o meio econômico no automobilismo mudou. Para correr na GP2, é preciso ter milhões na conta, então os pilotos não são somente rápidos, mas também são aptos a atrair parceiros”, avaliou.
“Pastor tem sido muito bem sucedido para atrair parceiros. Então, vamos esquecer a expressão ‘piloto pagante’, já que temos que nos acostumar com essa situação.”
Para Wolff, Maldonado obteve grande progresso neste ano, especialmente por ter aprendido lições, como no acidente na última volta do GP da Austrália. “Tudo se trata de aprendizado, e Pastor teve uma dura lição em Melbourne. Ele pensou muito antes da corrida da Espanha, quando discutíamos a estratégia. Dizia ‘tudo bem se eu não terminar a primeira volta na liderança. Estou aqui para pontuar’.”
Fonte: tazio
Disponível no(a): tazio.uol.com.br
Comente está postagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário