13 de mar. de 2012

Chefes da Marussia são favoráveis a teto orçamentário na F1

Diretores dizem que liberação da compra de chassis não é a medida certa para o esporte

Marussia Racing (Glenn Dunbar/LAT)

Os diretores da Marussia apoiam a ideia de Bernie Ecclestone de retomar o conceito do teto orçamentário na F1, mas acreditam que a liberação da compra de chassis seria um passo longe demais.
No fim da década de 2000, a Marussia (até então chamada de Virgin) entrou no esporte por meio do limite orçamentário imposto pela FIA (Federação International de Automobilismo). Seu progresso, porém, foi prejudicado pelos altos custos ainda prevalentes no esporte.

O presidente da Marussia, Graeme Lowdon, acredita, no entanto, que a retomada do teto orçamentário, sugerida por Bernie Ecclestone em entrevista a “Sky Sports”, na semana passada, poderia ser ótima para todas as equipes.
“Como um time, a atração de entrar na F1 era que, se as regras não mudassem e os recursos empregados fossem limitados, haveria alguma recompensa por geniosidade e inteligência”, disse Lowdon.
“Mas se é um campeonato internacional de gastos, a maioria das equipes não está preparada para exceder [o orçamento], e isso não é inteligente – nem muito relevante para o mundo de negócios em que nossos patrocinadores vivem. Portanto, tudo que promova o controle de gastos é algo bom.”
O chefe do time, John Booth, apoia o controle de recursos, mas é cético quanto à possibilidade da liberação da compra de chassis.
“Controlar custos e distribuir os lucros de forma justa serão uma melhor forma de aproximar o pelotão e tornar as corridas mais emocionantes do que a outra ideia, que seria comprar carros da temporada anterior. Parece uma boa ideia, mas acho que não foi pensado da melhor maneira.”
“Se comprarmos a Red Bull do ano passado, seríamos mais rápidos do que oito ou dez carros no grid. Logo Toro Rosso ou Force India, que fizeram um grande trabalho com seus carros, ficariam de repente batidas no grid. Então, a menos que tenhamos 24 Red Bulls, a ideia não vai funcionar.”

Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br/
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