Ross Brawn, chefe da Mercedes, acredita que a equipe tem condições de dar um significativo passo á frente em relação à sua campanha em 2011.
Apesar de ter optado por não participar do primeiro teste de pré-temporada com seu novo carro, a Mercedes se mostrou forte nos testes. Brawn afirmou que o time criou sua base de maneira muito mais suave do que em relação há um ano.
Questionado se o W03 é um modelo melhor do que o do ano passado, o inglês respondeu: “Sim, muito. Algumas das partes fundamentais do carro são boas – a refrigeração, os sistemas. Isso significa que nossos engenheiros podem focar em melhorar a performance desde o início.”
“Enquanto isso, no ano passado, muitos recursos foram voltados para solucionar os problemas do carro. Então, certamente evoluímos em relação há 12 meses. Também acredito que temos uma estrutura muito mais forte em relação à antes.”
A Mercedes também aparentou sofrer uma grande queda de rendimento em relação aos rivais após uma sequência de voltas, especialmente com pneus macios. Contudo, Brawn minimizou o problema.
“Acho que o difícil foi que estamos em condições relativamente frias em Barcelona tentando desvendar como a degradação dos pneus será em diferentes pistas e diferentes condições. Então, é um pouco difícil de prever”, disse.
“Mas estamos entendendo as coisas que podemos fazer para mudar o nível de desgaste. Os pilotos estão compreendendo o equilíbrio do carro que devem tentar, então precisamos traduzir o que aprendemos para o intervalo que teremos até Melbourne e as primeiras corridas, o que será um grande desafio. Acho que temos um carro razoável neste aspecto e nosso ritmo de corrida está razoável.”
Com relação à ordem de forças, Brawn disse que a única certeza é que o pelotão da frente está mais próximo.
“Em várias partes do dia, não há uma ordem definitiva. O que há é um grupo. Até mesmo ontem [sábado], com o novo pacote, a Red Bull não pareceu se destacar – claro que eles devem ter andado com muito combustível, mas não temos certeza.”
“Acho que eles serão competitivos. A McLaren deve ter um bom carro e não estamos tão distantes. Mas é muito difícil avaliar. Então, parece que há cinco ou seis equipes em grupos muito próximos do que em relação há vários anos.”
Fonte: tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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