Brasileiro crê que novidades o deixam em condições de maior igualdade com relação a rivais
Rubens Barrichello testa carro da KV em Sebring (Michael L Levitt/LAT)
Ao avaliar sua mudança para a Indy em 2012, Rubens Barrichello chegou à conclusão de que "não haveria momento melhor" para tentar a sorte na categoria americana.
No início deste mês, o veterano brasileiro foi confirmado como parceiro do compatriota Tony Kanaan e do venezuelano Ernesto Viso na KV. Barrichello acredita que as diversas novidades preparadas para a temporada o deixarão em condição de maior igualdade com seus adversários já experientes na categoria.
"Este era o melhor momento para eu mudar para a Indy, porque houve tantas mudanças nas regras, no carro, nos motores e em outras tantas coisas com as quais eu posso ajudar o time a crescer", considerou o piloto, em entrevista publicada pelo site oficial do campeonato.
"Há um sentimento especial em auxiliar no desenvolvimento do motor, do chassi e estamos progredindo muito bem. Eu estou surpreso com a rapidez com que consegui me adaptar ao carro", ressaltou.
Barrichello classificou o DW12, modelo preparado pela Dallara para este ano, como "um animal diferente para ser domado", comparando diretamente com os carros ao qual se acostumou a pilotar na F1. Entretanto, ele salientou a velocidade do novo chassi. "Andei com o carro e vi que ele era diferente, demandava uma forma distinta de pilotar, mas que também era muito veloz. Eu me apaixonei por ele", relatou.
Para o veterano de 39 anos, o grande atrativo da Indy é "permitir que um piloto lute pela vitória quase sempre". "Em uma prova da Indy, você tem que esperar até as dez últimas voltar para descobrir o vencedor e isso é algo que me atraiu", disse.
Mas, segundo ele, o motivo de maior empolgação para o novo desafio será dividir a equipe com Kanaan, com quem tem estreitos laços de amizade. "Para mim, particularmente, ter o Tony como companheiro é a melhor parte. Temos tantas coisas em comum, eu sou padrinho do filho dele, ele é padrinho do meu e temos uma fundação juntos", lembrou.
"Eu disse a ele: 'Tony, eu ainda tenho tanto espírito de competição. Apesar de eu e você sermos quase irmãos, eu vou querer superar você na pista. Nós vamos conseguir manter esse laço que existe entre nós e que preservamos por tanto tempo?', e ele respondeu: 'Não se preocupe, eu vou tentar superar você também, mas vamos manter nossa vida social como antes'. E é assim que vai ser", completou.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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