Superesportiva alemã mudou pouco no visual e continua com 193 cv. Mas ‘emagreceu’ 5 kg e ganhou evoluções na ciclística.
A BMW demorou a entrar no segmento de motos superesportivas, mas virou
referência em tecnologia quando lançou a S 1000 RR, em 2009. Três anos
depois, as concorrentes se mexeram. A BMW não ficou parada e, durante
esse período, já preparava a nova versão de sua moto mais rápida, que
chega às lojas da marca em março apenas em uma opção de R$ 69.900 (a
pintura de três cores eleva o preço a R$ 72.400).
Como é comum entre as fabricantes alemãs, as mudanças durante a metade do ciclo de vida de um produto são sutis. Visualmente, a S 1000 RR continua praticamente a mesma, mas uma olhada mais criteriosa permite notar as novidades: a maior delas é a rabeta, que está mais estreita. Na lateral, a forma das entradas de ar também mudou sutilmente, assim como o painel de instrumentos, que traz novo grafismo.
Se a “plástica” foi sutil, o “regime” deu mais trabalho: para perder 5 kg, a moto teve diversas peças redesenhadas. Na mesa, por exemplo, foram 130 gramas a menos. “O foco principal foi a redistribuição de peso, em especial na parte dianteira”, explica Cláudio Peruche, responsável pela área de pós-vendas da BMW Motorrad.
Além da perda de peso, a representante da BMW no universo das pistas de
corrida ganhou alterações na suspensão, chassi, amortecedor de direção
(agora com 10 níveis de regulagem para evitar movimentações indesejadas
no guidão) e amortecedor traseiro.
Moto eletrônicaO G1 avaliou a S 1000 RR no mesmo autódromo em que a Dafra Roadwin 250R foi apresentada, em Indaiatuba, a 78 km de São Paulo. Em uma pista estreita como a usada para o evento, a cautela era o principal pré-requisito a bordo de uma moto de 193 cv de potência a 13.000 rpm e 11,4 kgfm de torque a 9.750 rpm.
São números que deixam muito carro esportivo para trás. Quando se analisa a relação peso/potência, a BMW já é capaz de encarar modelos de competição. São apenas 178 kg (a seco) para 193 cv, o que resulta em 0,92 kg/cv. Se a conta for feita considerando o peso em ordem de marcha (204 kg), com lubrificantes e 90% da capacidade do tanque de gasolina, o número sobe para 1,05 kg/cv. Para ter ideia, um carro de Fórmula 1 pesa 640 kg (com o piloto) e tem cerca de 750 cv, o que resulta em 0,85 kg/cv.
Visando justamente tornar a tarefa de explorar a potência da
motocicleta algo menos perigoso para quem é novato neste mundo, a S 1000
RR tem quatro modos de mapeamento do motor: Rain (chuva), Sport
(esportivo), Race (corrida) e Slick, este último indicado apenas para
autódromos em que a moto pode utilizar pneus “slicks” (lisos)
apropriados para corridas.
No primeiro modo, a potência fica limitada a 163 cv. O ABS e o controle de tração atuam de forma conservadora, visando muito mais a segurança do que o alto desempenho em uma pista. No segundo modo, os 193 cv já são liberados, e a eletrônica atua de forma menos contundente. O mesmo acontece nos modos seguintes. Pilotos experientes podem optar por desligar completamente os controles.
No Sport, a diferença é perceptível. O giro sobe mais rápido e o acelerador obedece mais nas saídas de curva. No Race, a progressão já indica que é bom não abusar muito ali. O mapeamento do motor fica mais esportivo e o acelerador reage rapidamente. O modo Slick não foi testado. Algo prudente em uma moto que passou dos 210 km/h em terceira marcha (vale ressaltar que a avaliação foi feita em um autódromo).
Quatro cores e uma versão
A S 1000 RR 2012 chega às concessionárias da BMW em março em apenas uma versão. “Optamos por não ter mais uma opção Standard e uma Full, como antes”, explica Rolf Epp, diretor da divisão Motorrad da BMW. “Vendemos 600 motos no ano passado. Com a nova geração, acredito que possamos crescer 20%”, diz o executivo.
Há quatro cores: Bluefire, Preto Safira Metálico, Vermelho Racing e Branco Alpino (as duas cores são combinadas) e BMW Motorrad Motorsport, combinação de branco, azul e vermelho que relaciona a motocicleta aos modelos de competição da marca e acresce R$ 2.400 ao valor.
Como é comum entre as fabricantes alemãs, as mudanças durante a metade do ciclo de vida de um produto são sutis. Visualmente, a S 1000 RR continua praticamente a mesma, mas uma olhada mais criteriosa permite notar as novidades: a maior delas é a rabeta, que está mais estreita. Na lateral, a forma das entradas de ar também mudou sutilmente, assim como o painel de instrumentos, que traz novo grafismo.
Se a “plástica” foi sutil, o “regime” deu mais trabalho: para perder 5 kg, a moto teve diversas peças redesenhadas. Na mesa, por exemplo, foram 130 gramas a menos. “O foco principal foi a redistribuição de peso, em especial na parte dianteira”, explica Cláudio Peruche, responsável pela área de pós-vendas da BMW Motorrad.
Moto eletrônicaO G1 avaliou a S 1000 RR no mesmo autódromo em que a Dafra Roadwin 250R foi apresentada, em Indaiatuba, a 78 km de São Paulo. Em uma pista estreita como a usada para o evento, a cautela era o principal pré-requisito a bordo de uma moto de 193 cv de potência a 13.000 rpm e 11,4 kgfm de torque a 9.750 rpm.
São números que deixam muito carro esportivo para trás. Quando se analisa a relação peso/potência, a BMW já é capaz de encarar modelos de competição. São apenas 178 kg (a seco) para 193 cv, o que resulta em 0,92 kg/cv. Se a conta for feita considerando o peso em ordem de marcha (204 kg), com lubrificantes e 90% da capacidade do tanque de gasolina, o número sobe para 1,05 kg/cv. Para ter ideia, um carro de Fórmula 1 pesa 640 kg (com o piloto) e tem cerca de 750 cv, o que resulta em 0,85 kg/cv.
BMW S 1000 RR (Foto: Divulgação)
Estamos diante de uma moto que deve ser usada apenas por pilotos
profissionais ou motociclistas muito experientes, certo? Não. Graças aos
inúmeros comandos eletrônicos presentes, a S 1000 RR vai desde uma
“dócil” esportiva de 163 cv com freios ABS e controle de tração nos
modos menos permissivos a um “míssil” de 193 cv com toda a eletrônica
desativada.No primeiro modo, a potência fica limitada a 163 cv. O ABS e o controle de tração atuam de forma conservadora, visando muito mais a segurança do que o alto desempenho em uma pista. No segundo modo, os 193 cv já são liberados, e a eletrônica atua de forma menos contundente. O mesmo acontece nos modos seguintes. Pilotos experientes podem optar por desligar completamente os controles.
BMW S 1000 RR (Foto: Divulgação)
Com o “anjo da guarda” eletrônico, a S 1000 RR realmente não assusta.
No modo Rain, Mesmo que o piloto vire o acelerador de forma mais rápida,
a resposta é suave. O mesmo acontece com o controle de tração:
acelerando com a moto ainda inclinada, o software atua de forma
discreta, sem cortar a potência, mas transferindo-a com mais suavidade.
Em resumo: se você acelerar 50%, ela transferirá uma porcentagem
inferior se entender que a inclinação ainda é alta para aquele modo
escolhido anteriormente no botão que fica no lado direito do guidão.No Sport, a diferença é perceptível. O giro sobe mais rápido e o acelerador obedece mais nas saídas de curva. No Race, a progressão já indica que é bom não abusar muito ali. O mapeamento do motor fica mais esportivo e o acelerador reage rapidamente. O modo Slick não foi testado. Algo prudente em uma moto que passou dos 210 km/h em terceira marcha (vale ressaltar que a avaliação foi feita em um autódromo).
Quatro cores e uma versão
A S 1000 RR 2012 chega às concessionárias da BMW em março em apenas uma versão. “Optamos por não ter mais uma opção Standard e uma Full, como antes”, explica Rolf Epp, diretor da divisão Motorrad da BMW. “Vendemos 600 motos no ano passado. Com a nova geração, acredito que possamos crescer 20%”, diz o executivo.
Há quatro cores: Bluefire, Preto Safira Metálico, Vermelho Racing e Branco Alpino (as duas cores são combinadas) e BMW Motorrad Motorsport, combinação de branco, azul e vermelho que relaciona a motocicleta aos modelos de competição da marca e acresce R$ 2.400 ao valor.
BMW S 1000 RR (Foto: Divulgação)
Fonte: G1
Disponível no(a): http://g1.globo.com/carros
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