A marca sueca recusou proposta de compra por parte dos investidores chineses e afirma que não há condições para se reestruturar
do AutoMotor/Portugal
São tempos difíceis os que a Saab atravessa. No meio de uma crise financeira e tentando lutar pela sobrevivência a todo custo, a marca sueca anunciou em comunicado ter rejeitado uma proposta de compra direta feita pela Pang Da e pela Youngman, duas empresas chinesas com as quais existia um acordo para o investimento de 245 milhões de euros – correspondentes à venda de 53,9% da empresa nórdica.
A Saab revela ter questionado as duas empresas chinesas para saber se elas estão dispostas a cumprir o acordo previamente assinado, mas não recebeu nenhuma confirmação. Em decorrência disso, Guy Lofalk, administrador executivo nomeado pelo tribunal sueco para supervisionar o procedimento de reestruturação, emitiu também um pedido para suspender este processo, alegando a inexistência de condições financeiras para que o mesmo se realize, apesar do investimento de 51 milhões de euros por parte da empresa norte-americana North Street Capital anunciado ontem (20/10).
No último dia 12 de outubro, a Saab e a Pang Da confirmaram o acordo e anunciaram que o interesse no investimento na marca sueca não havia desaparecido, contrariando rumores que surgiam nos jornais. A venda de 53,9% da Saab às empresas chinesas Zhejiang Youngman e Pang Da Automobile, porém, não foi aprovada até agora pelo governo chinês, o que pode ter motivado a decisão da marca sueca em recusar a proposta de venda e também solicitar a suspensão do processo de reestruturação. A decisão do tribunal será conhecida no próximo dia 28 de outubro.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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