15 de set. de 2011

Arroz e feijão no paddock: saiba truques de uma cozinheira de pilotos

Dona Vera é a cozinheira mais popular da Itaipava GT Brasil. Foto: Ivan Pacheco/Terra Dona Vera é a cozinheira mais popular da Itaipava GT Brasil
Foto: Ivan Pacheco/Terra


Dassler Marques
Direto do Rio de Janeiro
Dona Vera já era uma senhora experiente quando resolveu acompanhar o marido, seu Cacá, em uma verdadeira aventura: rodar o Brasil com Thiago Camilo, piloto da Stock Car, e encher a barriga de pilotos e toda a equipe. A aventura era maior ainda porque ela, acredite, não sabia cozinhar. Enquanto Thiago ficava a cargo de pilotar seu carro, Dona Vera também pilotava - o fogão, claro.
Assim tem sido há mais cinco anos e seu talento, sobretudo no preparo de pudins, já mudou de categoria no automobilismo.
A vitalidade de Caio Lara e Cristiano Frederico, líderes da categoria GT4 da Itaipava GT Brasil, começa graças ao arroz e feijão preparado por Dona Vera. "Eles gostaram e é bom porque faço com carinho", conta ela ao Terra. Foi justamente esse carinho, justifica a cozinheira da equipe ATW BVA, que fez com que ela aprendesse a pilotar o fogão com maestria. "Na minha casa, quem cozinhava era a empregada", se diverte a moradora de Salto, no interior paulista.
Sem um nutricionista para dar suporte, o cardápio do fim de semana é desenvolvido por ela e seu Cacá, o faz-tudo da ATW BVA. "Hoje fiz um feijão preto com arroz, bem básico. Salada, carne moída e frango grelhado", apresenta. "Mas até churrasco e paella nós já fizemos", explica, antes de fazer a ressalva. "Antes da prova, precisa ser uma comidinha leve".
Se engana quem pensa que o trabalho de Dona Vera se restringe ao preparo das refeições do time. Dias antes das provas, ela e seu Cacá, com outros membros da delegação, montam toda a estrutura que vai resultar no arroz e feijão que faz sucesso no paddock. "O pessoal de várias equipes, que não têm cozinheiro, costuma vir comer aqui". Para complementar o rango, ela também oferece uma vasta mesa com conservas como pepino, cebola e batata. Até mesmo fotógrafos e jornalistas são atraídos pelo tempero de Dona Vera, que a equipe do Terra provou e aprovou.
"Eu faço tudo isso porque gosto deles, tenho carinho pelos meninos. Além disso, é gostoso viajar com o pessoal", relata. Mas, quando chega em casa para descansar entre uma prova e outra, só há uma coisa que Dona Vera não admite: cozinhar. "Aí eu peço marmitex", responde com gargalhadas. Com simplicidade e pitadas de carinho, ela tem feito tanto sucesso quanto Caio e Cristiano, os líderes da GT4. "Se quiser, pode voltar amanhã", convida.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a)http://esportes.terra.com.br

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