Thiago Camilo foi o vencedor da movimentada Corrida do milhão Foto: Carsten Horst/Divulgação |
Após uma emocionante Corrida do Milhão em Interlagos, diversos pilotos da Stock Car concordaram num ponto: um dos grandes fatores para o aumento das disputas foi o fato de a prova ter durado 20 minutos a mais do que os 50 das etapas normais. Diante disso, alguns já se manifestaram a favor de mais corridas, ou todas, terem a duração de 1h10.
Com uma corrida mais longa, além de pilotos que estavam no fim do grid terem tido mais tempo para reagir, caso por exemplo de Max Wilson, que foi o terceiro após largar dos boxes, o leque de estratégias aumentou muito e o ritmo de cada piloto não pôde ser sempre intenso devido ao consumo de combustível - o vencedor Thiago Camilo quase ficou sem etanol no fim.
"Foi necessário mudar um pouco o estilo de pilotagem, sem manter o pé no acelerador no momento das freadas, para poupar etanol", explicou o piloto da equipe RCM.
A entrada do safety car na corrida, para a retirada do carro de Giuliano Losacco, foi importante para que a tática de apenas um pit stop fosse possível - com 1h10 de prova em bandeira verde, dificilmente alguém completaria a prova sem necessidade de outra parada.
"Realmente a ideia inicial era mais um pit stop no fim para colocar cinco ou seis litros de combustível, que, pelas nossas contas, eram o que faltaria. Com o safety car, o consumo diminuiu, mas mesmo assim a gente sabia que seria arriscado. Mas tínhamos de arriscar", emendou André Bragantini, chefe da equipe de Camilo.
Já Wilson, atual campeão da Stock, lembrou que em outros países a distância das provas varia e isso é explorado comercialmente.
"A gente vê fora do Brasil, como na Nascar, provas maiores que geram ainda mais mídia. Quem sabe teremos mais provas assim. Estava comentando com o Daniel Serra (segundo colocado) que havia quatro carros disputando a ponta do S do Senna. É legal para o público.O pessoal não quer ver um carro disparar, mas briga, ultrapassagem, batida, parada no box, estratégia diferente, troca de pneu", argumentou o piloto da Eurofarma RC.
Outro fator importante para proporcionar mais trocas de posições na Corrida do Milhão foi o aumento da potência no botão push to pass de 75 para 100 cavalos. Cada piloto teve direito a 12 disparos durante as 36 voltas da corrida e foram computadas 30 ultrapassagens, recorde na temporada.
Como era muito difícil um piloto resistir ao ataque de um adversário sem usar o botão de ultrapassagem, alguns como Cacá Bueno decidiram não lançar mão do sistema no começo da corrida pensando num ataque no fim, enquanto outros como Thiago Camilo usaram praticamente todos os disparos no começo para evoluir no pelotão.
"Usei tudo o que pude e o que não pude no começo. Meu último push foi o que usei para ultrapassar o Marcos Gomes (que vinha liderando o pelotão principal). Foram 12 pushes na primeira metade da prova, então eu sabia que largando em sétimo teria de ser assim e depois precisava torcer para acontecer o que aconteceu", disse o vencedor.
Na próxima etapa da temporada, nas ruas de Salvador, a potência do botão de ultrapassagem voltará ao normal.
Com uma corrida mais longa, além de pilotos que estavam no fim do grid terem tido mais tempo para reagir, caso por exemplo de Max Wilson, que foi o terceiro após largar dos boxes, o leque de estratégias aumentou muito e o ritmo de cada piloto não pôde ser sempre intenso devido ao consumo de combustível - o vencedor Thiago Camilo quase ficou sem etanol no fim.
"Foi necessário mudar um pouco o estilo de pilotagem, sem manter o pé no acelerador no momento das freadas, para poupar etanol", explicou o piloto da equipe RCM.
A entrada do safety car na corrida, para a retirada do carro de Giuliano Losacco, foi importante para que a tática de apenas um pit stop fosse possível - com 1h10 de prova em bandeira verde, dificilmente alguém completaria a prova sem necessidade de outra parada.
"Realmente a ideia inicial era mais um pit stop no fim para colocar cinco ou seis litros de combustível, que, pelas nossas contas, eram o que faltaria. Com o safety car, o consumo diminuiu, mas mesmo assim a gente sabia que seria arriscado. Mas tínhamos de arriscar", emendou André Bragantini, chefe da equipe de Camilo.
Já Wilson, atual campeão da Stock, lembrou que em outros países a distância das provas varia e isso é explorado comercialmente.
"A gente vê fora do Brasil, como na Nascar, provas maiores que geram ainda mais mídia. Quem sabe teremos mais provas assim. Estava comentando com o Daniel Serra (segundo colocado) que havia quatro carros disputando a ponta do S do Senna. É legal para o público.O pessoal não quer ver um carro disparar, mas briga, ultrapassagem, batida, parada no box, estratégia diferente, troca de pneu", argumentou o piloto da Eurofarma RC.
Outro fator importante para proporcionar mais trocas de posições na Corrida do Milhão foi o aumento da potência no botão push to pass de 75 para 100 cavalos. Cada piloto teve direito a 12 disparos durante as 36 voltas da corrida e foram computadas 30 ultrapassagens, recorde na temporada.
Como era muito difícil um piloto resistir ao ataque de um adversário sem usar o botão de ultrapassagem, alguns como Cacá Bueno decidiram não lançar mão do sistema no começo da corrida pensando num ataque no fim, enquanto outros como Thiago Camilo usaram praticamente todos os disparos no começo para evoluir no pelotão.
"Usei tudo o que pude e o que não pude no começo. Meu último push foi o que usei para ultrapassar o Marcos Gomes (que vinha liderando o pelotão principal). Foram 12 pushes na primeira metade da prova, então eu sabia que largando em sétimo teria de ser assim e depois precisava torcer para acontecer o que aconteceu", disse o vencedor.
Na próxima etapa da temporada, nas ruas de Salvador, a potência do botão de ultrapassagem voltará ao normal.
Fonte:terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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