28 de jul. de 2011

Renault tem vendas recordes no primeiro semestre, mas margem cai

Lucro líquido foi de 1,253 milhão de euros, alta de 52% em relação a 2010.  Queda na margem operacional foi de 19,2% em relação ao ano passado.

Carlos Tavares, diretor de operações da Renault (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
Carlos Tavares, diretor de operações da Renault,
durante apresentação dos resultados da empresa
(Foto: Eric Gaillard/Reuters)
A empresa francesa Renault teve lucro líquido de 1,253 milhão de euros no primeiro semestre de 2011, alta de 52% em relação aos 823 milhões de euros registrados nos primeiros seis meses do ano passado. A companhia teve vendas recordes para um primeiro semestre, com 1,4 milhão de unidades vendidas, alta de 1,9% em relação com o mesmo período do ano passado.

A receita do grupo totalizou 21,101 milhões de euros, elevação de 7,3% na mesma base de comparação. Grande parte do aumento da receita veio da área automotiva, que contribuiu com 20,1 milhões desse total.
A margem operacional foi de 3% das vendas, chegando a 630 milhões de euros, uma queda de 19,2% em relação aos 780 milhões de euros (4% da receita) obtidos entre janeiro e junho do ano passado. O impacto negativo do tsunami na margem operacional do grupo no Japão foi de 150 milhões de euros.
Carlos Ghosn, presidente da Renault e do Conselho de Administração, disse, em nota, que as vendas recordes mostram o potencial de crescimento internacional do grupo. "Os resultados financeiros foram impactados por eventos externos, incluindo uma restrição de fornecimento, que diminuirá no segundo semestre, e pelo considerável aumento de custos de matéria-prima", disse. Ghosn afirmou, ainda, que o grupo confirma seu objetivo de obter fluxo de caixa operacional acima de 500 milhões para 2011.
A companhia espera que o mercado automobilístico internacional continue crescendo e encerre o ano com alta de 3% a 4% sobre 2010. Os mercados emergentes devem se manter como os que mais crescem, enquanto a Europa continuará estável ou mesmo com queda de 2%, sendo que a projeção para o mercado francês é de um encolhimento entre 4% e 6%.

Fonte: G1
Disponível no(a):http://g1.globo.com/carros/

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