Em entrevista a jornal inglês, Ecclestone disse que pagou porque foi ameaçado por Gerhard Gribkowsky Foto: AFP |
Empresário detentor dos direitos da Fórmula 1, Bernie Ecclestone admitiu na manhã desta sexta-feira que fez pagamentos a um banqueiro alemão. No entanto, ele negou que o dinheiro fosse propina e disse ter sido coagido a pagar para garantir a segurança de suas relações comerciais com a CVC, empresa de sua propriedade.
Chamado de "Supremo" pela imprensa europeia, ele declarou ao diário britânico Daily Telegraph ter feito pagamentos a Gerhard Gribkowsky, dono do banco alemão Bayerische Landesbank, porque o banqueiro teria ameaçado fazer falsas denúncias sobre os acordos financeiros da venda dos direitos da F1 para a CVC à Receita Federal. Investigado pelo governo alemão, ele surpreendeu ao afirmar que a história precisa mesmo ser esclarecida.
Apesar de admitir o pagamento, Ecclestone afirmou que não tem nada a temer no caso, e que não deve nada a ninguém, tendo desembolsado dinheiro apenas para evitar um processo investigativo que seria mais longo e mais caro, de acordo com os seus advogados.
"Eles (os advogados) me disseram: 'se a Receita investigar você, você terá de se defender, serão três anos no tribunal, e isso custará uma fortuna. Pagar é melhor'. Eu nunca paguei ninguém ligado à empresa, eu peguei 5% da venda dela. O Bayerische Landesbank aprovou a venda e a comissão, que foi barata. Eu deveria ter ficado com mais, porque nesse caso um banco cobra mais. Não teve nenhum segredo", contou Ecclestone à publicação inglesa.
Chamado de "Supremo" pela imprensa europeia, ele declarou ao diário britânico Daily Telegraph ter feito pagamentos a Gerhard Gribkowsky, dono do banco alemão Bayerische Landesbank, porque o banqueiro teria ameaçado fazer falsas denúncias sobre os acordos financeiros da venda dos direitos da F1 para a CVC à Receita Federal. Investigado pelo governo alemão, ele surpreendeu ao afirmar que a história precisa mesmo ser esclarecida.
Apesar de admitir o pagamento, Ecclestone afirmou que não tem nada a temer no caso, e que não deve nada a ninguém, tendo desembolsado dinheiro apenas para evitar um processo investigativo que seria mais longo e mais caro, de acordo com os seus advogados.
"Eles (os advogados) me disseram: 'se a Receita investigar você, você terá de se defender, serão três anos no tribunal, e isso custará uma fortuna. Pagar é melhor'. Eu nunca paguei ninguém ligado à empresa, eu peguei 5% da venda dela. O Bayerische Landesbank aprovou a venda e a comissão, que foi barata. Eu deveria ter ficado com mais, porque nesse caso um banco cobra mais. Não teve nenhum segredo", contou Ecclestone à publicação inglesa.
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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