Versão SE é a única disponível nas concessionárias após paralisação
Valor na tabela é de R$ 66.660, mas nas concessionárias o preço é reduzido |
Paralisada por falta de peças desde o último dia 23, a linha de produção do Honda Civic começa a afetar as vendas do sedã. Quem pretende comprar um Civic, encontrará apenas uma versão disponível, a SE. Os modelos LXL e LXS não são mais vendidos, assim como o top de linha EXS. Segundo vendedores das concessionárias de São Paulo, a versão Special Edition é a única disponível em todas as lojas.
O valor dela é de cerca de R$ 61.900, quase R$ 6 mil a menos do que o divulgado no site da montadora. Caso o veículo com os itens desejados não esteja disponível, a espera da entrega fica só para o final de junho. Nos outros estados, a espera pode chegar a 60 dias, e o valor fica, em média, por R$ 63.900.
Os lojistas afirmam que não estão com falta de peças da marca, e que a entrega está funcionando normalmente. Apesar disso, todos explicam que os outros modelos da linha não constam no estoque e pararam de ser produzidos.
A escassez de produção acontece desde que a Honda não conseguiu superar as perdas decorrentes do terremoto que atingiu o Japão no mês passado. Muitos de seus fornecedoses foram diretamente atingidos pelo desastre e não conseguiram retomar a produção de peças desde então. Em decorrência disso, a fábrica da marca em Sumaré (SP) encontra-se paralisada desde o último dia 23, e deverá permanecer fora de funcionamento até o próximo dia 6 de junho. A falta de peças também ocasionou na demissão de 400 funcionários na fábrica.
Novo Civic terá poucas mudanças; grade ficou mais parecida com a do City |
O terremoto também afetou os planos futuros da marca no Brasil. A Honda já trabalhava o cronograma de lançamento da nova geração do sedã Civic. Recém-lançado nos Estados Unidos, o novo sedã começaria a ser vendido por aqui em outubro deste ano. Mas as dificuldades que atingiram a linha de produção do modelo obrigaram a uma mudança de planos, e agora o novo Civic chega apenas entre fevereiro e março do ano que vem.
A Honda não se posicionou a respeito das informações apuradas pela reportagem, e deve esperar até o fim da primeira quinzena de junho para fazer o levantamento dos efeitos da paralisação sobre as vendas dos seus modelos.
Fonte:revistaautoesporte
Disponível no(a):http://revistaautoesporte.globo.com/
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