Bora sai de linha e Jetta ganha duas configurações distintas.Acabamento interno é destaque, mas posição de dirigir poderia ser melhor.
Volkswagen Jetta é reposicionado para substituir o Bora e não perder espaço em segmento superior (Foto: Divulgação) |
De acordo com José Pavone, a transição nesta área dos “ombros” do carro foi tirada integralmente do carro conceito NCC (New Compact Coupé). Já o desenho dos retrovisores externos, com lanternas direcionais integradas, baseia-se no Passat CC. Na parte traseira, as lanternas são divididas em duas seções, estendendo-se nas laterais desde os para-lamas até a parte posterior do carro.
O G1 conferiu as duas versões do carro em um trajeto de 150 quilômetros que passou pela Rodovia Mogi-Bertioga. O grande destaque do modelo é o acabamento interno, em nível acima dos concorrentes, herança da versão vendida no mercado europeu. Nota-se o cuidado com o uso de materiais. Apesar de o console ser de plástico, ele é emborrachado e muito superior ao usado no Corolla 2012, por exemplo. As cores utilizadas são sóbrias, o que garante ar mais luxuoso ao sedã médio.
Além disso, os instrumentos são bem distribuídos no painel. Como o novo Jetta "cresceu" — a distância entreeixos agora mede 2,65 m —, o espaço para motorista e passageiros é visivelmente maior, o que aumenta a sensação de amplitude e garante folga para as pernas.
Volkswagen Jetta tem acabamento interno que condiz com o preço do carro (Foto: Divulgação) Motores têm bom desempenho |
Apesar dos bons motores, o que chama a atenção é a nova transmissão automática de seis marchas à frente. Elas respondem rapidamente a leves pressionadas no acelerador e ainda trazem mais economia ao carro. De acordo com medições feitas pelas Volkswagen dentro dos padrões exigidos pelo Inmetro, em ciclo urbano o modelo faz 9,8 km/l (gasolina) e 6,7 km/l (etanol) na versão Comfortline mecânica. Já na opção com câmbio automático o consumo é de 14,9 km/l (gasolina) e 10,4 km/l (etanol). Na versão topo de linha o carro faz a média de 11,5 km/l.
No conjunto mecânico, as suspensões independentes trazem estabilidade satisfatória nas curvas, porém ao passar por buracos e desníveis os trancos são secos e bem sentidos por quem está no carro. Na verdade, a característica é a consequência da relação entre uma suspensão mais esportiva e as irregulares vias brasileiras.
Volkswagen Jetta ganha o novo estilo global da marca (Foto: Divulgação) Posição de dirigir é ponto fraco |
Para o consumidor, a vantagem da disputa é um novo padrão para os sedãs médios, o que, consequentemente, forçará as concorrentes a disponibilizar no mercado brasileiro novas tecnologias e padrões de acabamento (ou melhor, retomar padrões antigos). Agora, resta esperar o lançamento de mais um concorrente, o Chevrolet Cruze, para se consolidar a nova configuração do mercado de sedãs médios no Brasil.
Fonte: G1
Disponível no(a):http://g1.globo.com/carros
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