9 de mar. de 2011

Caso de espionagem chinesa na Renault pode não passar de farsa

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A denúncia de espionagem envolvendo a Renault e fabricantes chineses pode não ter passado de uma farsa mal intencionada, possivelmente motivada por disputas políticas internas da fabricante francesa.
Segundo uma investigação promovida por órgãos policiais franceses, não foram encontrados indícios de que funcionários da Renault estivessem recebendo dinheiro de indústrias chinesas.

A Renault recebeu uma denúncia, há alguns meses, de que três de seus funcionários estariam recebendo dinheiro em troca de informações sobre seu programa de fabricação de carros elétricos. A empresa, juntamente com sua associada japonesa Nissan, tem uma política bastante agressiva na área, que inclui a meta de fazer 500 mil carros elétricos por ano dentro de quatro ou cinco anos.
Em janeiro deste ano, a Renault suspendeu três altos executivos por suspeita de participação no complô de espionagem. Enquanto a central de inteligência do governo francês iniciava um inquérito a respeito, os acusados, Michel Balthazard, chefe da área de engenharia avançada da empresa, Bertrand Rochette, seu subordinado direto e Matthieu Tennenbaum, diretor de operações de veículos elétricos contestavam as acusações.
Os policiais parecem ter chegado à conclusão de que não houve vazamento de informações. Outra conclusão é que os números correspondentes a contas na Suíça e em Liechtenstein, através das quais o dinheiro seria recebido, não existem. A denúncia que deflagrou o escândalo pode ter sido enviada por algum interessado em prejudicar os denunciados.
A situação pode ser especialmente embaraçosa para o CEO da Renault, Carlos Ghosn, devido aos comentários que fez publicamente sobre o caso, afirmando que a empresa que dirige teria provas sobre a operação de espionagem.
Fonte: autoestrada
Disponível no(a):http://autoestrada.uol.com.br

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