15 de fev. de 2011

Teste: Peugeot 408 no Brasil a partir de R$ 59.500


Teste: Peugeot 408 no Brasil a partir de R$ 59.500
Três volumes chega para brigar em segmento marcado por novidades

por Marcelo Cosentino
Rio de Janeiro / RJ - Poucos segmentos serão tão movimentados em 2011 como o dos sedãs médios. As montadoras cada vez mais notam a lucratividade deste nicho e o reinado de Honda Civic e Toyota Corolla pode finalmente ser ameaçado, mesmo estes modelos tendo reestilizações programadas para este começo de ano. Neste panorama, as marcas começam a fazer suas apostas. A Renault mostrou recentemente o Fluence. Já a Chevrolet e a Hyundai preparam os modelos Cruze e Elantra, respectivamente. E a Peugeot apresenta o novo 408.

No Brasil, o sedã da marca francesa "vale por dois", já que aposenta de uma só vez o 307 sedã e 407. A Peugeot aposta em "harmonia, elegância e dinamismo" para engrenar as vendas do 408, que é fabricado na unidade de El Palomar, na Argentina. Vale ressaltar que por lá, o três volumes será vendido a partir de R$ 41,7 mil. Enquanto  isso, no Brasil o sedã francês parte de R$ 59.500 na versão básica Allure - coincidência ou não, R$ 400 mais barato que o Renault Fluence. Já as versões Feline e Griffe partem de R$ 74.900 e R$ 79.900, respectivamente.

Na versão de entrada Allure o motorista pode escolher entre câmbio automático ou manual, enquanto nas versões restantes só está disponível a caixa de marchas automática de quatro velocidades, que é bem acertada. Seja qual for a configuração, o três volumes leva sempre o mesmo motor sob o capô. O bloco 2.0 16V flex de 151 cv com etanol e 143 cv com gasolina trabalha bem e garante boa oferta de potência. É possível chegar rapidamente a altas velocidades sem sequer notar. Ponto para o excelente isolamento acústico. A Peugeot fala em uma máxima 212 km/h na versão manual e 208 km/h na mecânica, números muito bons para um modelo que não usa a esportividade como argumento de vendas. 

Se o presente do Peugeot 408 já agrada, o futuro promete ainda mais sorrisos de seus motoristas. Isso porque o carro vai ganhar a motorização 1.6 turbo de 156 cv e o câmbio automático de seis velocidades que hoje equipa o crossover 3008. Este conjunto muito bem acertado deve deixar o modelo ainda mais "esperto" e sua condução mais divertida.




Esteticamente o Peugeot 408 é um carro que chama a atenção pelo fator novidade, mas de certa forma se mantém "apagado". As linhas são bonitas e requintadas, é verdade, mas não chegam a impressionar. A dianteira traz faróis no estilo "olho de gato", típicos da marca, mas neste caso mais alongados. Na traseira as linhas são bastante simples, com destaque para as lanternas horizontalizadas. O ponto alto, no entanto, são as saídas de escape cromadas nas extremidades. De uma forma geral o visual é sóbrio e "classudo" ao mesmo tempo. Por todo o veículo há diversos componentes em alumínio, que tentam convencer - e até conseguem - que este carro é de um segmento superior.

Dinamicamente, o Peugeot 408 foi muito bem acertado pelos engenheiros da marca. No trajeto percorrido, o modelo esteve sempre nas mãos do motorista e completou curvas em alta velocidade sem sustos. O acerto do carro é exemplar e a carroceria torce o mínimo. Em caso de o condutor “abusar” um pouco mais da sorte, entra em ação o ESP - de série na versão testada, a topo de linha Griffe. Nas freadas, a suspensão trabalha de forma eficaz.

No interior, a proposta é que o motorista viaje com conforto. O banco de couro do condutor  conta com ajustes elétricos na versão testada. Já a "vida boa" do passageiro não é a mesma, e é necessário recorrer a boa e velha alavanca para ajustar o banco. O espaço para pernas é muito bom (entre-eixos de 2,71 metros) e o campo de visão facilitado pela área envidraçada de 3,95 m2. Como entretenimento, o 408 oferece aos passageiros o sistema de som RD4, o mesmo presente no Citroën Aircross, mas com a diferença da tela ser rebatível.

A segurança do modelo é garantida por até seis airbags na versão topo de linha (dianteiro, laterais e de cortina), controle eletrônico de estabilidade (ESP) e freios com ABS, AFU e REF. Entre os equipamentos estão os óbvios ar-condicionado (duas zonas), direção hidráulica, trio elétrico, entre outros.



















Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br/

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