13 de mar. de 2011

BMW M5 2012: primeiras impressões... no gelo


Se por acaso a BMW lhe convida para uma carona no novo BMW M5 em um lago sueco, seu lado cético talvez espere um daqueles “passeios” simbólicos no qual o pobre jornalista tenta absorver alguma coisa enquanto sacode no banco do passageiro. Não foi esse o caso.

Ir de carona é um porre. Só me faz lembrar que eu não gosto de ser um passageiro.
A imprevisibilidade da indústria automotiva é o que a torna tão interessante. Então quando a BMW me convidou para um “passeio” no novo M5 ainda pré-produção, eu disse “claro”. Ainda mais surpreendente foi a falta de um embargo, um daqueles acordos que impedem uma publicação imediata do texto.

Duas semanas depois estou sentado ao lado de Bernd Limmer, o homem por trás do chassi do CSL e M3 E46. Ele entende um pouco de pilotagem. Ele faz o carro deslizar como um gênio por alguns minutos, depois simplesmente diz “sua vez” e entrega as chaves, me deixando com um V8 biturbo, tração traseira, pneus para a neve e um playground encravado em um lago congelado. Para qualquer fã de carros, é o paraíso. O que você aprende sobre o novo M5 no gelo? Nada demais com relação à suspensão ou as respostas ao volante (ambos ajustáveis em três opções, assim como as características do motor), mas muito a respeito das respostas ao acelerador (incrível para um motor turbinado) e som (desapontador, mas ainda não é algo definitivo) e a resistência de seu estômago a dez minutos de drift (surpreendentemente boa).


A BMW ainda não confirmou o que foi feito ao V8 biturbo do X6M/X5M, mas confessa que adotou diferentes sistemas de admissão e escape e estranhamente diz que não é provável que o M5 tenha menos potência que as barcaças. Então é mais do que 555 cv. Vai devorar Carreras na pele do M5.
Para todos vocês donos do M5 E60, esta é a informação de que precisam.

O tanque de combustível do F10M é maior (entre 70 e 80 litros), a transmissão de dupla embreagem funciona bem como um automático e o V8 tem um torque gigantesco. Resumindo, a BMW ouviu todas as críticas de (ex?) donos do E60 e arrumou a autonomia, a transmissão e a falta de ânimo. Ainda falta um pouco da excitação, mas no final das contas este ainda não é o conjunto final e, considerando as poucas oportunidades reais de se aproveitar o insano V10 do modelo anterior, este carro é muito mais equilibrado.


Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br

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