Vendido por R$ 129.950, X1 sDrive 20i aparece como boa opção para quem quer mais motor, mas não quer pagar pelo top
( ) BMW X1
( ) Land Rover Freelander
( ) Volkswagen Tiguan
( ) Volvo XC60
Se você escolheu a primeira opção, pode contar um erro no gabarito. O Tiguan é o modelo mais vendido entres os quatro, com 4.479 unidades emplacadas em 2012. Mas o BMW X1 está bem na jogada.
O modelo alemão superou os outros dois rivais e alcançou a marca de 2.645 emplacamentos - o Freelander assinalou 2.403 e o XC60, 2.396. O mais recente integrante da família X1 foi responsável por 394 veículos desse total. Trata-se do X1 20i, que desde setembro ocupa a lacuna que existia entre as versões 18i e 28i.
Com a recente revisão de preços promovida pela BMW, essa configuração ficou R$ 15 mil mais barata e passou a ser oferecida por R$ 129.950 (chegando a R$ 139.950, na versão topo de linha com teto solar). O modelo entrada parte, agora, de R$ 116.950 e a mais completa e potente da gama é oferecida por R$ 179.950.
Na coluna do meio, o X1 20i vem com motor 2.0 de 184 cv e torque de 27,5 kgfm entre 1.250 e 4.500 rpm. É um ganho significativo em relação ao X1 18i, de 150 cv e 20,4 kgfm, e que dá muito mais vigor ao carro de 1.585 kg. Tirar da inércia essa tonelada e meia não é tarefa das mais simples. Mas o propulsor 2.0 do 20i consegue desempenhar seu papel sem sofrimento. As arrancadas não são excepcionais, mas agradam bem mais que no modelo de entrada. O desempenho mais ágil também é demonstrado no 0 a 100 km/h: o 20i precisa de 7,7 segundos para alcançar a marca, enquanto o 18i leva 9,7 s e o 28i, de 245 cv, 6,5 s.
O câmbio automático tira bom proveito do motor turbo. Com oito marchas, atua de modo suave e preciso. Seu trabalho, aliado ao das funções Start-stop e Eco Pro, ajuda a manter um baixo nível de consumo. O primeiro desses sistemas apresenta um pequeno delay ao religar o X1 após as paradas no trânsito ou nos semáforos. Além disso, não é ativado em algumas situações em que seria natural que isso ocorresse. Já o Eco Pro surpreende. Se ativado, a partir de um botão na parte inferior do console central, ele altera o ponto de troca das marchas, adapta o funcionamento do ar-condicionado e ainda otimiza as curvas do acelerador e da transmissão para melhorar a economia. O resultado é visível no computador de bordo: sem trânsito pesado, ele passa a indicar consumo de 8,5 km/l ante os 7,6 km/l inicias – e isso, sem penalizar o desempenho. O display ainda mostra quantos quilômetros a mais será possível percorrer graças à ação do recurso.
( ) SUV
( ) esportivo
( ) perua
( ) crossover
A alternativa mais acertada seria a quarta, afinal o X1 reúne um pouco de cada uma das anteriores. Vamos começar pela segunda opção, só para contrariar a lógica. Já falamos sobre a desenvoltura do veículo alguns parágrafos atrás. Se ela não impressiona a ponto de qualificar o X1 como um modelo com pegada esportiva, o mesmo não se pode dizer do comportamento em curvas. A suspensão firme (às vezes até demais para o asfalto da cidade) garante estabilidade e uma carroceria sempre no prumo. A altura do veículo também colabora, afinal, é de apenas 1,54 m.
Peruas também costumam garantir bom espaço para passageiros e bagagem. E nesse quesito o X1 só derrapa ao reduzir o conforto de quem ocupa o assento central traseiro com túnel de transmissão elevado. O porta-malas é amplo, com 420 litros, e conta com elásticos e nichos laterais que ajudam a acomodar os objetos, além de um compartimento sob o assoalho. O encosto dos bancos traseiros é tripartido e tem ângulo ajustável, o que dá versatilidade ao interior. Porta-objetos estão espalhados por todos os lados. Mas o porta-copo como “adendo” no console central fica meio deslocado. Ele pode ser retirado, mas, aí, não há um bom lugar para guardá-lo.
A cabine como um todo apresenta acabamento de primeira qualidade e boa ergonomia: o X1 segue a receita da BMW e vem com comandos mais voltados ao motorista, que deixam tudo bem à mão. O monitor central de 8 polegadas permite o controle dos sistemas multimídia (com Bluetooth e entradas auxiliar e USB) e de navegação e mostra a proximidade com o carro de trás nas manobras de estacionamento. Mas faz falta a função touchscreen – inserir um endereço no GPS pode se tornar um processo lento com o botão giratório no console central.
Em termos de segurança, o X1 oferece seis airbags, sistema Isofix para a fixação de assentos infantis, ABS e um indicador do estado do pneu – perdas de pressão são indicadas pelo sistema.
( ) status
( ) bom comportamento dinâmico
( ) conforto
( ) todas as anteriores
Acho que você já sabe qual a resposta certa. E com a redução de preço, o modelo se torna mais competitivo, especialmente na comparação com o Volvo XC60, que parte de R$ 135.900 com motor de 240 cv.
Disponível no(a): http://revistaautoesporte.globo.com
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