Fabricantes japonesas de motos apostam na eletricidade no Salão de Tóquio
por Rodrigo Machado
Auto Press
Assim como ocorreu entre os carros, para o mundo das motos o Salão de Tóquio de 2011 foi marcado mais pela quantidade de protótipos apresentados do que propriamente por modelos de produção, prontos para ir às ruas. E, em um país onde o carro mais vendido é um híbrido – o Toyota Prius –, o marketing ecológico não tinha como deixar de ser a principal aposta das marcas nipônicas que se apresentaram no evento.
Como sempre, as empresas europeias nem deram as caras no motorshow japonês. Das locais, destaque para Honda, Yamaha e Suzuki, que fizeram alguns lançamentos mundiais. por Rodrigo Machado
Auto Press
Assim como ocorreu entre os carros, para o mundo das motos o Salão de Tóquio de 2011 foi marcado mais pela quantidade de protótipos apresentados do que propriamente por modelos de produção, prontos para ir às ruas. E, em um país onde o carro mais vendido é um híbrido – o Toyota Prius –, o marketing ecológico não tinha como deixar de ser a principal aposta das marcas nipônicas que se apresentaram no evento.
Foi a Yamaha que reservou mais novidades, com quatro conceitos. Dentre eles, o que mais parece ter capacidade de ganhar às ruas é a original XTW 250 Ryoku. A fabricante a apresenta como uma moto SUV, ou seja, que pode ser usada em qualquer terreno. O desenho é um tanto incomum, com linhas retas e muitas peças aparentes – parece até aquelas motos feitas de peças de Lego. O modelo tem pneus largos e suspensões que a ajudam a superar obstáculos fora-de-estrada, enquanto que o grande tanque de combustível e o espaço para bagagem na traseira permitem uma viagem mais longa. O motor é um monocilíndrico de 249 cm³ com comando duplo no cabeçote e resfriado a ar.
Outro destaque da marca foi a bela T125 Moegi. O desenho é claramente inspirado na primeira motocicleta da Yamaha, a YA1, de 1955, e tem linhas que lembram a de uma bicicleta. Mas também há modernidade na moto retrô. A combinação do motor de 125 cm³ com duplo comando, pneus de baixo atrito e um peso total de apenas 80 kg, faz com que o consumo declarado pela Yamaha seja de apenas 80 km/l. Entre os conceitos apresentados, ainda está o EC-Miu, triciclo elétrico de fácil condução, e a Pas With, bicicleta dobrável com motor elétrico.
No estande da Honda, por sinal, a eletricidade teve bastante destaque: os três protótipos da marca se movem com motores elétricos. A E-Canopy é uma scooter de três rodas com apelo comercial. Para o transporte de cargas, pode ter um bagageiro instalado na coluna traseira, atrás do encosto do banco. O modelo tem um vidro curvo com limpador de para-brisa. Já a Motor Compo, é um conceito elétrico feito para o uso pessoal. Mesmo sendo compacta, ela ainda pode ser dobrada e tem a sua bateria retirada para dar energia a outros equipamentos. Exageros à parte, a Honda garante que a Motor Compo pode ser muito mais do que um veículo.
Na tentativa de dar algum tipo de apelo esportivo para as motos elétricas, a Honda apresentou também a RC-E. É uma moto carenada com porte de 250 cc que, inclusive, tem desenho inspirado em modelos clássicos da marca. Para manter a divisão de peso, as baterias são montadas onde ficariam o tanque de combustível e na parte inferior da moto.
Por parte da Suzuki, destaque também para uma scooter elétrica. A e-Let's é um conceito que procura o consumidor interessado em um modelo prático para o dia a dia. A autonomia da bateria é de 30 km quando a velocidade fica por volta dos 30 km/h. A marca japonesa pretende levar adiante o projeto de construir a scooter.
Fonte: motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br
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