Empresários do piloto veriam na montadora alemã uma marca mais abrangente para torná-lo um "astro global"; inglês entraria no lugar de Schumacher
De acordo com o ex-dirigente da escuderia que levava seu sobrenome, as negociações do campeão de 2008 com a McLaren não estão avançando, já que o time alega não ter condições de continuar a pagar seu atual salário de US$ 15 milhões (cerca de R$ 30,5 milhões) anuais.
Ainda conforme Jordan, Hamilton entraria no lugar do heptacampeão Michael Schumacher e serviria como um sopro de motivação para a marca da estrela de três pontas, que está bastante insatisfeita com os resultados alcançados até aqui na F1.
O comentarista também afirmou que os agentes de Lewis veriam na Mercedes uma oportunidade melhor de promovê-lo como uma celebridade. Por isso, antes da montadora alemã, o inglês teria chegado até a conversar com a Ferrari, onde atualmente corre seu ex-companheiro e arquirrival no campeonato de 2007, Fernando Alonso.
“Eu acredito que Hamilton e Mercedes já tenham concordado com os termos pessoais e um acordo pode estar iminente”, alertou Jordan.
“Há algumas semanas, eu disse na TV que sentia que Hamilton estava agindo [para sair da McLaren] e tinha uma ideia de que ele estaria conversando com a Ferrari, algo que sabemos agora que era verdade. Mas eu posso confirmar que seu pessoal está se encontrando com a Mercedes”, adiantou.
O ex-chefe de equipe tambem contou que o chefão da categoria, Bernie Ecclestone, já teria revelado a ele que Schumacher irá se aposentar novamente no fim deste temporada. “Bernie deixou claro para mim no domingo, ao vivo pela televisão, que Schumacher vai parar, embora ele tenha negado depois. Portanto, parece que Michael está saindo e Lewis chegando à Mercedes”, observou.
“Na verdade, o time [McLaren] deixou claro que não pode oferecer a ele o mesmo gordo salário de US$ 15 milhões, o qual foi negociado antes da crise econômica mundial. Além disso, a McLaren terá de pagar pelos motores Mercedes pela primeira vez a partir do ano que vem”, ressaltou.
Na visão de Jordan, os empresários de Hamilton querem usar a transação com a montadora como plataforma para alçá-lo ao mesmo patamar de popularidade do jogador de futebol David Beckham.
“Uma mudança para a Mercedes também faria muito sentido no contexto de seu agente Simon Fuller [da empresa XIX Management], o homem por trás das Spice Girls e de David Beckham. Fuller está tentando posicionar Hamilton como uma grande estrela global, assim como Beckham, e a Mercedes é uma marca de alcance muito maior que a McLaren”, argumentou.
“Há alguma incerteza acerca da situação da Mercedes na F1. Os diretores estão descontentes com o atual desempenho do time, mas a chegada de Hamilton seria, indubitavelmente, uma grande jogada, dando à equipe de F1 mais um espaço de respiro”, finalizou.
Segundo reportagem da BBC, os assessores da XIX Management e o chefe executivo da Mercedes, Nick Fry, foram procurados para comentar o assunto e se recusaram a dar declarações. Uma fonte da McLaren, por sua vez, teria dito que a equipe continua a tentar renovar contrato com seu pupilo. “As negociações continuam”, teria dito.
Em entrevista a Eddie Jordan na rede de televisão britanica, Bernie Ecclestone deixou escapar que “sentia muito por Schumacher deixar a F1 sem voltar a vencer, porque ele era um vencedor”. Depois, o empresário de 81 anos negou saber se o heptacampeão já havia decidido deixar a categoria ao fim de 2012, mesmo discurso adotado pelo próprio alemão.
Caso Hamilton saia da McLaren, os prováveis substitutos seriam o escocês Paul di Resta, atualmente na Force India, e Kimi Raikkonen, que já defendeu o time inglês entre 2002 e 2006, conquistando dois vice-campeonatos (2003 e 2005) e nove vitórias nesse período.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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