CEO da Renault-Nissan afirma que será preciso demitir para resistir à recessão econômica no continente
O CEO da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou ao portal Automotive Business que a marca francesa vai operar em um “modo de crise” este ano na Europa, diante das retrações cada vez mais acentuadas que tomam conta do mercado automotivo da região. A marca nipônica, por sua vez, adotará estratégia semelhante no Japão, onde o iene forte prejudica a competitividade da indústria local.
De acordo com o executivo brasileiro, as montadoras instaladas na Europa precisarão se reestruturar e cortar postos de trabalho se não quiserem se enfraquecer diante do novo contexto econômico. Para o CEO, porém, os governos europeus ainda não se adequaram à nova realidade. O governo francês, por exemplo, detém 15% de participação na Renault e tem dificultado medidas como a demissão de funcionários da montadora. “As montadoras que não puderem se reestruturar vão sobreviver à crise, mas estarão totalmente enfraquecidas”, afirmou. O CEO da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou ao portal Automotive Business que a marca francesa vai operar em um “modo de crise” este ano na Europa, diante das retrações cada vez mais acentuadas que tomam conta do mercado automotivo da região. A marca nipônica, por sua vez, adotará estratégia semelhante no Japão, onde o iene forte prejudica a competitividade da indústria local.
As vendas da marca em seu mercado doméstico sofreram queda de 30% em março, registrando 42.908 unidades. A Renault espera uma retração de 10% no volume de vendas de automóveis na França em 2012. Segundo Ghosn, este panorama pode perdurar pelos próximos cinco ou 10 anos, o que pode prejudicar o potencial de crescimento da indústria automobilística no continente. Para toda a Europa, os analistas do mercado já cogitam retração de 5% nas vendas.
Fonte: Motor Dream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br/
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Postado por: Ícaro Nunes
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