Harley-Davidson inaugura fábrica em Manaus e quer ampliar participação entre as motocicletas premium
A Harley-Davidson reassumiu o controle de suas operações comerciais no Brasil no ano passado: a principal promessa foi expandir a rede de distribuidores pelo país e inaugurar uma nova fábrica em Manaus. A marca norte-americana, fabricante de algumas das motocicletas mais cobiçadas do mundo, acaba de cumprir a primeira fase de sua estratégia para o mercado brasileiro com a inauguração da nova unidade industrial na capital amazonense, em substituição à planta que funcionava na cidade desde 1999. As instalações localizadas no bairro de Tarumã vão funcionar no esquema CKD, em que peças e componentes chegam dos Estados Unidos e são montados localmente. A antiga fábrica, no bairro de Coroado, foi a primeira unidade da Harley-Davidson fora dos Estados Unidos.
A fábrica de Tarumã também sintetiza uma nova postura da marca em relação aos mercados emergentes. Além das quatro fábricas espalhadas pelos Estados Unidos, a Harley-Davidson inaugurou uma linha de montagem na Índia em 2010, também em esquema CKD. “Queremos alcançar consumidores do mundo inteiro. E enxergamos o Brasil como um dos mercados com mais potencial para ampliar nossa rede de clientes”, definiu Keith Wandell, CEO da marca, que esteve em Manaus para a inauguração da nova unidade. O local tem capacidade para montar 18 dos 19 modelos oferecidos na linha 2012 da fabricante – apenas a CVO Ultra Classic Electra Glide é importada –, além de dois modelos especiais destinados para frotas policiais em diversos estados brasileiros. Com uma linha de montagem concentrada em apenas um pavimento, a nova fábrica pode montar completamente uma moto entre 14 e 35 minutos, de acordo com o modelo. As instalações em Manaus empregam 110 funcionários em turno único.A Harley-Davidson reassumiu o controle de suas operações comerciais no Brasil no ano passado: a principal promessa foi expandir a rede de distribuidores pelo país e inaugurar uma nova fábrica em Manaus. A marca norte-americana, fabricante de algumas das motocicletas mais cobiçadas do mundo, acaba de cumprir a primeira fase de sua estratégia para o mercado brasileiro com a inauguração da nova unidade industrial na capital amazonense, em substituição à planta que funcionava na cidade desde 1999. As instalações localizadas no bairro de Tarumã vão funcionar no esquema CKD, em que peças e componentes chegam dos Estados Unidos e são montados localmente. A antiga fábrica, no bairro de Coroado, foi a primeira unidade da Harley-Davidson fora dos Estados Unidos.
“A maior vantagem da nova fábrica é que a capacidade para montagem é totalmente ajustável em relação à demanda. Se continuarmos no atual ritmo de crescimento, poderemos adotar novos turnos de trabalho para aumentar a produção”, ressaltou Longino Morawski, diretor-superintendente comercial da marca no Brasil. No ano passado, a Harley-Davidson anotou 4.322 emplacamentos, com crescimento de 7% em relação a 2010. Nos dois primeiros meses de 2012, a norte-americana já soma 975 unidades, com alta de 44,6% na comparação com o mesmo período de 2011. O objetivo da marca é aproveitar o aumento do poder de compra do consumidor brasileiro para ampliar sua participação no aquecido segmento de motocicletas premium. Este nicho de motos acima de 600 cc cresceu 20% em 2011, e a participação da Harley-Davidson foi de cerca de 10%.
O processo de produção em esquema CKD tem apenas 5% de componentes nacionais. “Se as motocicletas fossem efetivamente produzidas no Brasil, o custo por unidade seria inviável, já que ainda não há demanda para isso”, explicou Celso Ganeko, diretor-superintendente industrial da Harley-Davidson no país. Ainda assim, a marca pretende aumentar o índice de nacionalização para 10% no decorrer deste ano. A maior preocupação dentro das instalações de 10 mil metros quadrados é manter o padrão de qualidade estabelecido pela matriz da Harley em Milwaukee, onde foi fundada em 1903. Para isso, a fábrica conta com um setor destinado a acompanhar o padrão de acabamento e o nível de desempenho das motocicletas montadas em solo manauara. Além disso, a fábrica de Manaus é a única da Harley no mundo que reúne modelos das cinco famílias de motos – Touring, V-Rod, Sportster, Softail e Dyna – nas mesmas instalações.
“O Brasil é o maior mercado da Harley na América Latina. E a paixão por motocicletas faz parte da cultura do país. Vendemos nossa primeira moto aqui ainda na década de 1920 e acreditamos que esse mercado ainda tem muito espaço para crescer”, destacou Mark Van Genderen, vice-presidente da Harley-Davidson para a América Latina. Além da nova fábrica de Manaus, a estratégia de expansão da marca passa pela capacitação técnica dos prestadores de serviço e pela melhoria no sistema de distribuição de peças. Por isso mesmo, a marca inaugurou no ano passado um novo centro de armazenamento de componentes, na região do Rodoanel, no estado de São Paulo. O local abriga um estoque de 15 mil peças das motocicletas vendidas no Brasil e diminui consideravelmente o tempo de espera em caso de necessidade de reposição.
Outra vertente é a implantação de uma rede que abranja todas as regiões do país. Quando reassumiu o controle das operações da marca no país, em março do ano passado, a Harley-Davidson perdeu as concessionárias que funcionavam por intermédio do Grupo Izzo. De lá para cá, a fabricante norte-americana já abriu dez lojas, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Goiânia, Campo Grande, Brasília e Porto Alegre. Para 2012, a meta é abrir mais sete lojas, em cidades como Fortaleza, Recife, Salvador e Florianópolis, além de mais unidades em São Paulo.
Fonte: Motor Dream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br/
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Postado por: Ícaro Nunes
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