Alguns modelos acabam entrando para a história mais pelo impacto do nome do que pelo desempenho ou êxito comercial
por Túlio Moreira
Diversos fatores determinam o êxito ou o fracasso comercial de um veículo: o desempenho do motor, a atualidade de seu design, a relação entre custo e benefício. Mas é claro que o nome de cada modelo também ajuda na hora de chamar a atenção do consumidor. Afinal, com tantas opções disponíveis no mercado, é fundamental batizar um carro com um nome que ficará marcado na memória do público.
por Túlio Moreira
Diversos fatores determinam o êxito ou o fracasso comercial de um veículo: o desempenho do motor, a atualidade de seu design, a relação entre custo e benefício. Mas é claro que o nome de cada modelo também ajuda na hora de chamar a atenção do consumidor. Afinal, com tantas opções disponíveis no mercado, é fundamental batizar um carro com um nome que ficará marcado na memória do público.
É claro que nem sempre as marcas são bem-sucedidas na hora de registrar um novo produto. Às vezes a confusão pode acontecer por causa do choque de culturas, já que um mesmo modelo é oferecido em diversos países. Foi o que aconteceu com o utilitário Mitsubishi Pajero, que virou Montero em países de língua espanhola, já que o nome original é uma gíria para masturbação masculina no idioma.
Há ainda o célebre Plymouth Barracuda, esportivo da Chrysler dos anos 1960 que pegou o nome emprestado de um peixe violento, que inclusive é manchete frequente por atacar banhistas no Pará. Pelo menos ele foi apelidado carinhosamente de “Cuda” pelos fãs. Anos antes, em 1952, a Alfa Romeo havia sido ainda mais excêntrica e criou o célebre Disco Volante – “disco voador” –, no auge das teorias conspiratórias sobre a invasão de alienígenas à Terra. (Contribuiu: Autocosmos/Argentina)
Confira a seguir uma divertida lista com nomes inusitados, megalomaníacos ou simplesmente irreverentes:
Alfa Romeo Disco Volante
Na década de 1950, a Alfa Romeo ainda fazia bonito nas pistas. Mas buscou inspiração no espaço para batizar esse bólido com motor 2.0 litros e 3.5 cilindros. O “disco voador” da marca italiana teve duas variantes cupê e uma versão conversível.
AMC Gremlin
Este simpático compacto da American Motors Corporation foi produzido entre 1970 e 1978. Mas a fabricante mal podia imaginar que, em 1984, um filme com monstrinhos endiabrados chamados de gremlins iria transformar radicalmente a impressão do público sobre o carro.
Ford Pinto
Um dos principais concorrentes do AMC Gremlin no mercado norte-americano era justamente o... Ford Pinto! O compacto foi batizado assim por causa dos cavalos manchados, que são conhecidos por este nome nos EUA. Mas que foi uma escolha infeliz, isso foi!
Buick Roadmaster
O Roadmaster está na lista por causa da prepotência. Afinal, para chamar um carro de “mestre da estrada”, a Buick precisaria, no mínimo, justificar a escolha em desempenho e apelo comercial. Mas, entre 1936 e 1958, o modelo acabou na sombra de outros corredores.
De Tomaso Vallelunga
A lendária fabricante de esportivos de Módena, na Itália, resolveu batizar o modelo com o nome de um circuito localizado em Roma. O resultado final não ficou muito agradável. Se bem que a marca nunca foi muito feliz na escolha dos nomes de seus modelos, como Guará e Mangusta. Talvez a exceção seja o clássico Pantera.
Jeep Gladiator
Este é um caso claro de nome que destoa do carro. Afinal, a palavra remete aos robustos gladiadores dos tempos antigos – bem diferente da picape de visual sóbrio e antiquado. Em 2004, a Chrysler apresentou um conceito pomposo que finalmente fez jus ao nome.
Lamborghini Embolado
A Lamborghini é conhecida pela tradição de batizar seus bólidos com nomes de touros. O problema é se o animal em questão se chamar... Embolado! Ainda bem que o projeto nunca passou de um estudo de design e não deve ver as ruas tão cedo.
Lancia Marica
Este elegante cupê baseado no Flaminia 2800 foi apresentado no Salão de Turim de 1969. Felizmente, só uma unidade do modelo foi construída. Não se tem notícia do nível de bullying sofrido pelo proprietário.
Nissan President
A Nissan não é exatamente conhecida pelos nomes agradáveis de seus carros. Mas poderia ter sido mais criativa com este aqui. O President era uma limusine vendida durante três gerações, entre 1965 e 2010. Ah, nenhum presidente escolheu o modelo como carro oficial.
Rover Streetwise
Além de pouco inspirado visualmente, este compacto da inglesa Rover tinha um nome meio ambíguo. Afinal, “streetwise” também pode ser traduzido como aquele que tem grande experiência na arte de viver nas ruas. Ou seja, nosso conhecido “malandro”.
Fonte: motordream
Disponível no(a): http://motordream.uol.com.br/
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