Na semana passada, mostrei aqui
a nova configuração da asa traseira da Lotus, que recebeu um importante
dispositivo aerodinâmico e aparentemente tem se mostrado a próxima
novidade da F1. É algo tão inovador que até agora pouquíssima coisa foi
esclarecida sobre ele, e, aos poucos, vai se desvendando seu real
funcionamento, parte por parte.
Então, vamos falar agora da parte superior desse dispositivo todo, o que está sendo chamando de um duplo DRS da Lotus
Como vejo seu teórico funcionamento:

Como dito antes, o ar que entra pelas novas aberturas ao lado da entrada de ar superior do motor, acima da cabeça do piloto (seta verde), passa por dentro de um duto que vai desembocar na traseira, diretamente sobre a base do aerofólio traseiro. Aí sofre toda influência do dispositivo na parte inferior da asa já abordados anteriormente.
Mas o que se tem dito nos bastidores é que a coisa não para por aí. Esse mesmo ar que entra pelo duto aparentemente está sendo desviado, indo para o sistema do DRS.
Ainda não está claro, mas parece que, quando o DRS é acionado, o ar do duto é desviado para cima, entrando naquele pequeno duto vertical central ligado abaixo da asa superior do aerofólio, que também deve abrigar o mecanismo do DRS (seta amarela). Muito provavelmente, este mesmo ar está saindo lá em cima, pelas junções laterais das placas verticais com as asas do aerofólio traseiro (linha circular vermelha).
Mas para que isso?
Quando o DRS é acionado, esse ar acelerado jogado nas bordas superiores da asa faz com que se reduzam os tão indesejados vórtices (redemoinhos) criados nessa região (setas amarelas). Sendo assim, o ar sai mais liso e estável do aerofólio traseiro, eliminando em muito o arrasto criado pelo DRS (seta laranja). E, menos arrasto, mais velocidade.
Ou seja, esse dispositivo é na verdade um tipo de “turbo” para o DRS, melhorando seu desempenho geral e ampliando ainda mais seu efeito aerodinâmico.
Engenhoso, não ?
Lembrando que tudo isso funciona em conjunto com o que já havíamos discutido antes. Então, é um grande e complexo dispositivo, instalado na traseira da Lotus como um todo.
Bem, como esse item é tão inovador e complexo, pouquíssimo tem se falado dele, principalmente dessa parte de funcionamento técnico.
É um dos maiores desafios técnicos até agora, comparado aos dutos frontais da Mercedes criados no início desse ano.
Ressalto que muito do que estou tentando mostrar aqui é a visão de quem tenta decifrar a coisa. Então, pode ser que não seja bem assim… É um grande desafio (risos)!
Se houver mais novidades e burburinhos sobre esse duplo DRS da Lotus, passo para uma terceira etapa! Quem sabe? Vamos que vamos, Lotus!
Então, vamos falar agora da parte superior desse dispositivo todo, o que está sendo chamando de um duplo DRS da Lotus
Como vejo seu teórico funcionamento:
Como dito antes, o ar que entra pelas novas aberturas ao lado da entrada de ar superior do motor, acima da cabeça do piloto (seta verde), passa por dentro de um duto que vai desembocar na traseira, diretamente sobre a base do aerofólio traseiro. Aí sofre toda influência do dispositivo na parte inferior da asa já abordados anteriormente.
Mas o que se tem dito nos bastidores é que a coisa não para por aí. Esse mesmo ar que entra pelo duto aparentemente está sendo desviado, indo para o sistema do DRS.
Ainda não está claro, mas parece que, quando o DRS é acionado, o ar do duto é desviado para cima, entrando naquele pequeno duto vertical central ligado abaixo da asa superior do aerofólio, que também deve abrigar o mecanismo do DRS (seta amarela). Muito provavelmente, este mesmo ar está saindo lá em cima, pelas junções laterais das placas verticais com as asas do aerofólio traseiro (linha circular vermelha).
Mas para que isso?
Quando o DRS é acionado, esse ar acelerado jogado nas bordas superiores da asa faz com que se reduzam os tão indesejados vórtices (redemoinhos) criados nessa região (setas amarelas). Sendo assim, o ar sai mais liso e estável do aerofólio traseiro, eliminando em muito o arrasto criado pelo DRS (seta laranja). E, menos arrasto, mais velocidade.
Ou seja, esse dispositivo é na verdade um tipo de “turbo” para o DRS, melhorando seu desempenho geral e ampliando ainda mais seu efeito aerodinâmico.
Engenhoso, não ?
Lembrando que tudo isso funciona em conjunto com o que já havíamos discutido antes. Então, é um grande e complexo dispositivo, instalado na traseira da Lotus como um todo.
Bem, como esse item é tão inovador e complexo, pouquíssimo tem se falado dele, principalmente dessa parte de funcionamento técnico.
É um dos maiores desafios técnicos até agora, comparado aos dutos frontais da Mercedes criados no início desse ano.
Ressalto que muito do que estou tentando mostrar aqui é a visão de quem tenta decifrar a coisa. Então, pode ser que não seja bem assim… É um grande desafio (risos)!
Se houver mais novidades e burburinhos sobre esse duplo DRS da Lotus, passo para uma terceira etapa! Quem sabe? Vamos que vamos, Lotus!
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
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