O espaço é algo cada vez mais vital em nossa sociedade. E se levarmos em conta o trânsito de grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba essa idéia ganha ainda mais importância. Menos, nesse caso, significa mais. Ou pelo menos assim teria de ser…
Atualmente podemos notar que as médias e grandes SUV`s dominam nossas ruas (no caso de São Paulo). Modelos com mais de quatro metros de comprimento levando apenas uma pessoa e que ocupam espaço considerável no trânsito, juntamente com os estapafúrdios ônibus do tipo “sanfona”, que deveriam apenas circular dentro de corredores.
Não entraremos no campo da incompetência administrativa na demora em construir meios de transporte alternativos como o metrô e, além disso, fazer uma campanha conjunta de conscientização dos usuários. Vale ressaltar que a capital paulista deveria ter virado um canteiro de obras entre as décadas de 80 e 90 e não agora, com o crescimento desenfreado da frota de automóveis nos últimos anos.
Voltando aos anos 70, iremos diretamente para a esquina mais charmosa da cidade, na Avenida Faria Lima com a Cidade Jardim. Instalada num então futurístico edifício espelhado em formato cilíndrico, a concessionária Dacon atraía visitantes, curiosos e, claro, os playboys da época que marcavam presença em busca de carros exclusivos, com motor Porsche e pintura preta, entre outros itens.
No início da década seguinte, Paulo Goulart, o homem por trás da marca, fez uma encomenda inusitada a seu projetista preferido, Anísio Campos: precisava de um trailer para viajar pelo Brasil e algum veículo para levar dentro dele, em um espaço próprio. Anísio colocou uma idéia no papel e viu seus esboços tomarem forma. O carrinho de 2,65 metros com inspiração no Porsche 928 (pelo menos na traseira) ficou pronto.
O Dacon 828 ou Mini Dacon, como ficou conhecido, chegou ao showroom em 1981. Além da exclusividade do tamanho, se tornou um objeto caro, feito apenas sob encomenda e com detalhes luxuosos de acabamento. O pequeno levava três pessoas e contava com volante esportivo, teto-solar e vidros elétricos.
O motor escolhido recaiu sobre o bom e confiável propulsor boxer refrigerado a ar da Volkswagen, com 1,6 litro e potência na casa dos 65 cavalos. Com baixo peso, o desempenho era bastante satisfatório pra época (0 a 100 km/h em 16,3 segundos), apesar de sofrer um pouco com a falta de estabilidade.
O 828 é um carro raro, já que apenas 48 unidades foram produzidas. Na seqüência veio o Nick, com motor AP e outros acertos (falarei sobre ele em um post específico). Para quem quiser saber mais do desenvolvimento desses carros hoje em dia, aconselho a visita ao portal Obvio.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a): http://www.jalopnik.com.br
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