17 de nov. de 2011

Volkswagen pressiona governo Obama para redução de metas de consumo

Foto: DivulgaçãoVolkswagen pressiona governo Obama para redução de metas de consumo

Limite mínimo de 23 km/l de gasolina em 2025 seria prejudicial à marca que só tem o Touareg como híbrido
por Igor Macário Costa
MotorDream
A Volkswagen quer que o governo norte-americano reduza as exigências mínimas de consumo e emissões acertadas para 2025, quando todos os carros vendidos por lá deverão atingir a meta de 54,5 milhas por galão - equivalentes a 23,3 km/l - de consumo médio.
O argumento usado pela maior fabricante alemã é de que isso a colocaria em desvantagem em relação às norte-americanas, e tiraria o maior apelo dos motores a diesel da marca, que começam a fazer sucesso nos Estados Unidos.

Ela não só quer que o patamar seja reduzido, como o uso do diesel como combustível seja incentivado por lá. Para isso, a primeira medida foi se recusar a assinar um acordo onde praticamente todas as fabricantes presentes nos Estados Unidos assinaram, que corrobora a decisão do presidente Barack Obama. Além disso, a Volks espera que os incentivos dados às picapes maiores - e mais beberronas - sejam reduzidos, afetando diretamente Toyota, GM, Chrysler e Ford.

As exigências não são por acaso. A Volkswagen foi a fabricante que mais cresceu nos Estados Unidos, com expressivos 40% de aumento apenas em outubro, com 28 mil unidades emplacadas. O crescimento no acumulado do ano chega a 25%, o que dá uma ideia do peso que a palavra da Volkswagen está ganhando no cenário norte-americano.

A corrida das fabricantes na direção da máxima eficiência é clara nos últimos anos, muito impulsionada pelo endurecimento das leis, tanto na América quanto na Europa. O presidente Obama já decretou que em 2015 a frota de carros elétricos deve chegar a 1 milhão de veículos nos Estados Unidos, enquanto a comunidade europeia restringe cada vez mais a circulação de poluidores nos maiores centros urbanos.

Cada lançamento é praticamente obrigado a conter soluções fantásticas para reduzir os consumos e emissões, para agradar aos ambientalistas e se encaixar nas rígidas regras. Os Estados Unidos estão vendo a invasão de seu mercado tão baseado no uso da gasolina - mesmo a preços altos - pelo diesel trazido pelas fabricantes europeias, com importante participação da Volkswagen. Por isso, o sucesso dos (caros) híbridos é enorme por lá e pífio na Europa, onde qualquer motor a diesel consegue a mesma, ou maior, eficiência.

Fonte:motordream
Disponível no(a):http://motordream.uol.com.br

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