Isto é, na verdade, um Ford. Um Ford europeu. É leve, tem motor central e foi projetado para correr. Seu nome é GT70. E ele morreu antes mesmo de nascer.
Ao contrário do GT40, o que o GT70 não tem são 70 polegadas de altura. E para descobrir quanto ele mede, você precisa encontrar algum com uma fita métrica e medi-lo. É provável que tenha sido batizado como referência ao ano em que a equipe de corridas da Ford europeia decidiu construí-lo. Era um corredor puro. Projetado para colar nos carros leves de rali como o Porsche 911S e o Alpine-Renault A110, funcionou como um aglomerado das melhores peças na cesta de corrida da Ford europeia.
A carroceria de fibra de vidro acomodava o V6 de 2,6 litros do Capri e a transmissão ZF de cinco marchas. O V6 foi substituido mais tarde por um Cosworth BDA, de quatro cilindros, mais leve e apimentado.
O projeto foi esquecido pelos motivos comuns de esquecimento na década de 70: uma greve trabalhista, alta do petróleo, mudanças no regulamento dos ralis e uma improvável melhora no desempenho do Escort nos ralis. Quando o GT70 foi concebido, o Escort era uma bomba. Quando foi concluído, o Escort era muito bom. Basicamente um carro de rua, o Escort era também muito mais barato – e poderia ser vendido para os motoristas comuns.
Apenas um GT70 existe até hoje. E é da Ford. Keith Adams, do site Octane, dirigiu-o há um ano e descreveu o GT70 como “um grande carro para dirigir”.
Sorte a dele. E azar dos fãs de rali da época, que nunca viram esse carro contra um rival de projeto semelhante e beleza arrebatadora: o Lancia Stratos.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
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