Francês critica metodologia da categoria: “Era algo do tipo ‘cale a boca e guie’”
Sébastien Bourdais foi categórico ao afirmar que não
retornaria à F1 caso recebesse um convite novamente por alguma equipe da
categoria.
O francês, que compete atualmente na Indy, pela Dragon-Lotus, foi piloto titular da Toro Rosso entre 2008 e 2009, onde disputou 27 corridas. Seus melhores resultados foram dois sétimos lugares, obtidos em sua estreia, na Austrália, e na Bélgica. No entanto, seu rendimento deixou a desejar em relação a seus companheiros de equipe, em especial a Sebastian Vettel, que fez pole position e venceu uma corrida, na Itália.
Além disso, em sua última temporada, ficou atrás de Sébastien Buemi, que fazia sua estreia na categoria. Assim, o francês, que chegou à F1 badalado pelos quatro títulos consecutivos na Champ Car, perdeu seu emprego a partir do GP da Hungria de 2009, no qual foi substituído por Jaime Alguersuari.
Em entrevista ao Tazio Autosport, Bourdais, de 33 anos, foi enfático ao dizer que considera as portas da F1 fechadas. “Não [retornaria]. Aquilo não é para mim”, afirmou o piloto, que considera que seu modo de trabalho não condiz com o sistema da F1. “Na verdade, até hoje me surpreendo que eu tenha conseguido aquele emprego na Toro Rosso.”
“Quando fiz meu primeiro teste com eles, em 2006, disse que, se eles me pedissem para guiar aquele carro, eu ficaria nos Estados Unidos, porque não sou bom em guiar um carro que não gosto. E o carro era muito nervoso, saía muito de traseira. Nunca fui bem guiando carros assim. Eu era bom em identificar os problemas do carro, apresentar soluções e, aí sim, guiar rápido em um carro que fosse bom para mim – e não o contrário”, explicou Bourdais.

De acordo com o francês, sua dificuldade na F1 partiu da
impossibilidade de poder mudar elementos do carro a fim de fazê-lo
compatível com seu estilo de pilotagem. “Eles diziam que precisavam de
um cara experiente como eu, mas, quando assinei com eles, mudaram o
discurso. Era algo do tipo ‘cale a boca e guie qualquer coisa que te
dermos’”, criticou. “Com certeza, o carro não era bom para mim. Era um
carro rápido, não há dúvidas, já que Vettel foi muito bem com ele. Mas
eu não conseguia guiá-lo.”
“Na Indy, o carro é igual para todos, mas podemos fazer modificações na geometria de suspensão, nos amortecedores, que fazem muita diferença na dirigibilidade do carro, já que as pistas são onduladas. Podemos fazer modificações para deixar o carro ao estilo do piloto, enquanto na F1 é o oposto. Tudo já está estabelecido, não pode-se mudar nada e cabe ao piloto se adaptar ao carro. Tendo dito isso, por que eu tentaria retornar à F1?”
Além de não ter vontade de voltar à F1, Bourdais acredita que jamais terá nova oportunidade na categoria. “Não sei qual milagre me daria uma segunda chance de guiar lá. Não acho que ninguém me daria uma segunda chance – e não posso culpá-los. Se eu tivesse mais uma chance, aconteceria a mesma coisa novamente: eu entraria no carro, ele não seria bom para mim e eu seria despedido. Então, qual é o sentido disso? Na Indy, pelo menos, eu tenho influência no carro e em sua dirigibilidade. Com este carro e com estes pneus, sou bom. Por que eu fugiria disso?”
Apesar da experiência ruim na F1, Bourdais nega que tenha se arrependido de aceitar a oferta da Toro Rosso e deixar os Estados Unidos. “Se eu não tivesse ido, ficaria me perguntando ‘e se eu aceitasse?’. Mas, agora, eu já sei”, riu.
O francês, que compete atualmente na Indy, pela Dragon-Lotus, foi piloto titular da Toro Rosso entre 2008 e 2009, onde disputou 27 corridas. Seus melhores resultados foram dois sétimos lugares, obtidos em sua estreia, na Austrália, e na Bélgica. No entanto, seu rendimento deixou a desejar em relação a seus companheiros de equipe, em especial a Sebastian Vettel, que fez pole position e venceu uma corrida, na Itália.
Além disso, em sua última temporada, ficou atrás de Sébastien Buemi, que fazia sua estreia na categoria. Assim, o francês, que chegou à F1 badalado pelos quatro títulos consecutivos na Champ Car, perdeu seu emprego a partir do GP da Hungria de 2009, no qual foi substituído por Jaime Alguersuari.
Em entrevista ao Tazio Autosport, Bourdais, de 33 anos, foi enfático ao dizer que considera as portas da F1 fechadas. “Não [retornaria]. Aquilo não é para mim”, afirmou o piloto, que considera que seu modo de trabalho não condiz com o sistema da F1. “Na verdade, até hoje me surpreendo que eu tenha conseguido aquele emprego na Toro Rosso.”
“Quando fiz meu primeiro teste com eles, em 2006, disse que, se eles me pedissem para guiar aquele carro, eu ficaria nos Estados Unidos, porque não sou bom em guiar um carro que não gosto. E o carro era muito nervoso, saía muito de traseira. Nunca fui bem guiando carros assim. Eu era bom em identificar os problemas do carro, apresentar soluções e, aí sim, guiar rápido em um carro que fosse bom para mim – e não o contrário”, explicou Bourdais.
“Na Indy, o carro é igual para todos, mas podemos fazer modificações na geometria de suspensão, nos amortecedores, que fazem muita diferença na dirigibilidade do carro, já que as pistas são onduladas. Podemos fazer modificações para deixar o carro ao estilo do piloto, enquanto na F1 é o oposto. Tudo já está estabelecido, não pode-se mudar nada e cabe ao piloto se adaptar ao carro. Tendo dito isso, por que eu tentaria retornar à F1?”
Além de não ter vontade de voltar à F1, Bourdais acredita que jamais terá nova oportunidade na categoria. “Não sei qual milagre me daria uma segunda chance de guiar lá. Não acho que ninguém me daria uma segunda chance – e não posso culpá-los. Se eu tivesse mais uma chance, aconteceria a mesma coisa novamente: eu entraria no carro, ele não seria bom para mim e eu seria despedido. Então, qual é o sentido disso? Na Indy, pelo menos, eu tenho influência no carro e em sua dirigibilidade. Com este carro e com estes pneus, sou bom. Por que eu fugiria disso?”
Apesar da experiência ruim na F1, Bourdais nega que tenha se arrependido de aceitar a oferta da Toro Rosso e deixar os Estados Unidos. “Se eu não tivesse ido, ficaria me perguntando ‘e se eu aceitasse?’. Mas, agora, eu já sei”, riu.
Fonte: Tazio
Disponível no(a): http://tazio.uol.com.br
Comente está postagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe e comente nossas postagens.
Faça sugestões de matérias que gostaria de ver publicadas no Novo Blog do Largartixa .
Solicitação de parceria serão aceitas apenas por email:blogdolargartixa@hotmail.com. Deixe seu email para resposta que, responderemos o mais breve possível.