Foto: Ivan Pacheco/Terra
Grandes meninos que brincam com carrinhos. Ou melhor, carrões. É esse clima de descontração - somado a uma boa dose de seriedade - que os pilotos da Itaipava GT Brasil carregam em suas rotinas pelos autódromos do País. Porém, no espaço existente entre as etapas, eles precisam conciliar sua paixão pelo automobilismo com o exercício de suas atividades profissionais. E, entre as duas opções, quase uma unanimidade: o ronco dos motores joga as salas de escritórios para fora das pistas.
Parte dos pilotos, inclusive, procura uma atividade paralela ao automobilismo que contemple chassis, rodas e tudo mais que envolva o mundo da velocidade, assim como faz Chico Longo. Durante a semana, ele deixa de lado a Ferrari F458 que divide com o companheiro Daniel Serra para dedicar-se ao veículo de outras pessoas: o piloto da equipe Via Italia é dono de lojas de carros.
Alan Hellmeister, por exemplo, também optou por incorporar a paixão ao seu emprego diário. No cotidiano do piloto, o que vale mesmo é colocar a mão na massa. Mesmo que a massa, no caso, seja um volante alheio. E não o habitual volante de sua Ferrari F430 Challenge. Instrutor de pilotagem, o representante da GT4 investe no trabalho de base e prepara novos profissionais das pistas brasileiras e internacionais.
No entanto, existem exceções. Marçal Melo e William Freire são dois dos "garotos" que precisam esquecer seus carrões para exercerem seus ofícios. Ambos são advogados e, assim como não seria bacana pilotar vestindo um terno, certamente não seria apropriado que defendessem seus clientes de macacão e capacete.
O figurão Otávio Mesquita, apresentador da TV Bandeirantes ("Oi, galera da arquibancada, sou eu! Torçam pelo carro 51!"), é o exemplo mais conhecido do público de piloto com função paralela. Trabalhando na televisão, porém, existe outro representante na Itaipava GT Brasil: Cae Coelho, diretor da PlayTv.
Não é só carro que precisa ser balanceado
Marcelo Hahn, não à toa, corre pela Blausiegel, empresa da indústria farmacêutica na qual é dono e dá nome a sua equipe. Além da Blau, ele também cuida de uma fabricante de preservativos. Com tantas funções acumuladas assim, fica difícil conciliar carreira e o automobilismo, correto, Hahn?
"Cara, é muito mais fácil conciliar as corridas com meu trabalho do que conciliá-las com minha mulher", brincou o companheiro de Allam Khodair. "Antes, ela até me acompanhava, era uma novidade. Agora, fico longe de casa muito tempo. Quando falo pelo telefone, eu tenho que ter sido o primeiro na prova. Segundo lugar já não vale mais nada e a maior cobrança que recebo vem de casa", disse.
Dividido entre as 12 etapas do Itaipava GT Brasil e sua família e profissão, Hahn afirma que nunca precisou fazer escolhas entre um cockpit e uma cadeira atrás de um computador. "Aqui, de certa forma, eu também estou trabalhando. É puro marketing de relacionamento, recebo visitas de clientes, torcedores. Qualquer contato é um contato comercial, ainda mais quando estampo minhas marcas no carro", explicou, admitindo que já precisou ser tão rápido quanto nas pistas para sair do autódromo a tempo de pegar um avião para viagens de negócios. "Levo as duas coisas a sério, por isso me organizo bem para não ter impasses. É necessário balancear", afirmou.
Xandinho Negrão, filho do experiente Xandy Negrão (seu companheiro de provas a bordo da Lamborghini LP600), cuida da Holding Conforto junto a seu pai. Dentre as atividades desenvolvidas pela empresa, a administração de negócios que envolvem pecuária e produção de energia eólica, algo bem diferente, inclusive, do tipo de energia combustível que ambos precisam usar em suas máquinas velozes.
"Durante a semana, fico mais tranquilo para cuidar do trabalho. Mas sempre pendo a optar pelas corridas. Já perdi dias de trabalho, mas não posso perder corridas, pois tem todo aquele lance de contratos e patrocinadores. Mas, no geral, consigo separar e equilibrar bem as coisas", disse.
Parte dos pilotos, inclusive, procura uma atividade paralela ao automobilismo que contemple chassis, rodas e tudo mais que envolva o mundo da velocidade, assim como faz Chico Longo. Durante a semana, ele deixa de lado a Ferrari F458 que divide com o companheiro Daniel Serra para dedicar-se ao veículo de outras pessoas: o piloto da equipe Via Italia é dono de lojas de carros.
Alan Hellmeister, por exemplo, também optou por incorporar a paixão ao seu emprego diário. No cotidiano do piloto, o que vale mesmo é colocar a mão na massa. Mesmo que a massa, no caso, seja um volante alheio. E não o habitual volante de sua Ferrari F430 Challenge. Instrutor de pilotagem, o representante da GT4 investe no trabalho de base e prepara novos profissionais das pistas brasileiras e internacionais.
No entanto, existem exceções. Marçal Melo e William Freire são dois dos "garotos" que precisam esquecer seus carrões para exercerem seus ofícios. Ambos são advogados e, assim como não seria bacana pilotar vestindo um terno, certamente não seria apropriado que defendessem seus clientes de macacão e capacete.
O figurão Otávio Mesquita, apresentador da TV Bandeirantes ("Oi, galera da arquibancada, sou eu! Torçam pelo carro 51!"), é o exemplo mais conhecido do público de piloto com função paralela. Trabalhando na televisão, porém, existe outro representante na Itaipava GT Brasil: Cae Coelho, diretor da PlayTv.
Não é só carro que precisa ser balanceado
Marcelo Hahn, não à toa, corre pela Blausiegel, empresa da indústria farmacêutica na qual é dono e dá nome a sua equipe. Além da Blau, ele também cuida de uma fabricante de preservativos. Com tantas funções acumuladas assim, fica difícil conciliar carreira e o automobilismo, correto, Hahn?
"Cara, é muito mais fácil conciliar as corridas com meu trabalho do que conciliá-las com minha mulher", brincou o companheiro de Allam Khodair. "Antes, ela até me acompanhava, era uma novidade. Agora, fico longe de casa muito tempo. Quando falo pelo telefone, eu tenho que ter sido o primeiro na prova. Segundo lugar já não vale mais nada e a maior cobrança que recebo vem de casa", disse.
Dividido entre as 12 etapas do Itaipava GT Brasil e sua família e profissão, Hahn afirma que nunca precisou fazer escolhas entre um cockpit e uma cadeira atrás de um computador. "Aqui, de certa forma, eu também estou trabalhando. É puro marketing de relacionamento, recebo visitas de clientes, torcedores. Qualquer contato é um contato comercial, ainda mais quando estampo minhas marcas no carro", explicou, admitindo que já precisou ser tão rápido quanto nas pistas para sair do autódromo a tempo de pegar um avião para viagens de negócios. "Levo as duas coisas a sério, por isso me organizo bem para não ter impasses. É necessário balancear", afirmou.
Xandinho Negrão, filho do experiente Xandy Negrão (seu companheiro de provas a bordo da Lamborghini LP600), cuida da Holding Conforto junto a seu pai. Dentre as atividades desenvolvidas pela empresa, a administração de negócios que envolvem pecuária e produção de energia eólica, algo bem diferente, inclusive, do tipo de energia combustível que ambos precisam usar em suas máquinas velozes.
"Durante a semana, fico mais tranquilo para cuidar do trabalho. Mas sempre pendo a optar pelas corridas. Já perdi dias de trabalho, mas não posso perder corridas, pois tem todo aquele lance de contratos e patrocinadores. Mas, no geral, consigo separar e equilibrar bem as coisas", disse.
Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br
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