Auto Union Type C
Os Auto Union da década de 30 foram, ao lado dos Mercedes da mesma época, provavelmente os maiores carros de corrida de todos os tempos – pelo menos no quesito colhões. Havia pouco além de metal e óleo entre os pilotos e os motores V16 com potência assustadora ainda hoje. O mais potente deles foi o Type C, que tinha 520 cv e 83 kgfm de torque capazes de levá-lo aos 340 km/h sobre pneus tão finos quanto os de uma bicicleta. Para ganhar aderência nas subidas de montanha da época, o jeito era juntar dois deles no eixo traseiro.
Ford RS200
O Grupo B foi o auge da performance na terra, e dele saíram projetos que se mostraram imbatíveis no hillclimb. O RS200 tinha um motor de 2,4 litros turbo preparado por Brian Hart e rendia mais de 600 cv. Com uma aceleração ridiculamente rápida, o pequeno Ford chegava aos 100 km/h em cerca de dois segundos e a possibilidade de balanceamento de torque entre os dois eixos do carro, fez estragos nas subidas de clássicos da Europa. Audi Quattro
Em 1985 a piloto Michele Mouton foi a Pikes Peak com seu Quattro S1. Venceu a prova e estabeleceu novo recorde. No ano seguinte, o Quattro venceu novamente com Bobby Unser e um novo recorde estabelecido. Em 1987 foi a vez de Walther Röhrl fazer o mesmo. Dizem que houve uma versão de mais de 1000 cv desenvolvida para a prova, mas nenhum piloto encarou o desafio. Três recordes consecutivos na subida mais famosa do mundo não são para qualquer um.
Bowler Nemesis
A Bowler é uma fabricante inglesa de supermáquinas offroad baseadas em chassis Land Rover. Todos os modelos da Bowler têm como característica uma suspensão indestrutível e aceleração brutal na terra. O mais recente é o Nemesis, baseado na Range Rover, que usa motores V8 aspirados ou sobrealimentados que chegam a 600 cv.
Peugeot 405 T16 GR
Mais conhecido pela Climb Dance de Ari Vatanen, o 405 T16 Pikes Peak foi, de certa forma, uma continuidade do trabalho da Peugeot nos 205 T6 do então recém-extinto Grupo B. Era capaz de acelerar de zero a 200 km/h em menos de 10 segundos… na terra. Seu motor central-transversal foi turbinado para render 700 cv e 74 kgfm de torque. Além do estupendo trem de força (e de Vatanen, claro), o sucesso do carro também deveu-se à tração integral e ao sistema de esterçamento das quatro rodas.
Napier Bentley
Apesar do visual semelhante ao dos carros do início do século, o Napier Bentley é um exemplar único construído em 1968 sobre o chassi de um Bentley 8 Litre 1929 com um motor aeronáutico Napier W12 de 24 litros. A grade dianteira foi inspirada na tomada de ar dos caças Hawker Typhoon. Tem 550 cv e três fileiras de canos de escape cuspidores de fogo. Participa frequentemente das provas europeias de subida de montanha para carros clássicos.
BMW M3 E36 Judd V8
Georg Plasa é um piloto alemão de subidas de montanha. Seu carro é um BMW M3 E36 preparado do jeito germânico de resolver as coisas (sutileza zero). No lugar do velho seis-em-linha da bimer, Plasa instalou nada menos que um motor Judd V8 de 700 cv que gira perto dos 10.000 rpm ligado às rodas por uma transmissão sequencial de seis marchas. O vídeo diz tudo.
Lancia Delta S4
Mais um remanescente do Grupo B, o Lancia Delta S4 era um carro twin-charged (turbo e compressor mecânico) de 700 cv, motor central e dinâmica sobrenatural. Assim como os outros heróis do Grupo B após a extinção da categoria o Delta S4 trocou a aposentadoria pelas subidas de montanha. Veja com seus próprios olhos o que um bom piloto é capaz de fazer morro acima a bordo dessa macchina.
F-3000
Se muitas subidas de montanha são realizadas totalmente no asfalto, por que não empregar um monoposto de corrida na tarefa? Foi o que fez o piloto Ander Vilariño com seu antigo Formula 3000 no campeonato europeu de subida de montanha. Incrível, assustador e invejável.
Suzuki Escudo
O Suzuki Escudo é mais conhecido por ter sido um dos melhores carros do Gran Turismo original. A versão em questão é o Escudo V6 de 1996 construído e pilotado por Nobuhiro Tajima. Tinha chassi tubular, um V6 de dois litros com mais de 800 cv, tração integral e um aerofólio maior que uma asa delta. Apesar da imponência da ficha técnica, o Suzuki de Tajima não conseguiu bater o tempo de Rod Millen, que tornou-se o novo recordista naquele ano. Mas poucos lembram que Millen estabeleceu um recorde a bordo de um Celica. Já o Escudo V6 é um dos primeiros carros que vêm a mente quando se fala em subida de montanha. O recorde de Millen foi derrubado em 2007 pelo próprio Tajima a bordo de um Suzuki Sport XL7, o sucessor do Escudo V6 de 1996.
Tacoma Pikes Peak
Quem acha a aceleração de 0 a 100 km/h em 2,1 segundos do RS200 a coisa mais impressionante do mundo é porque nunca ouviu falar do Toyota Tacoma feito por Rod Millen (pai de Rhys) em 1988. São mais de 1000 cavalos, uma dirigibilidade quase indomável – perceba no vídeo acima a dificuldade que é mantê-la em linha reta – e inacreditáveis 1,6 segundos para chegar aos 100 km/h. E detalhe: trata-se de uma caminhonete.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
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