Que tal distribuir um ‘Chevettinho’ na mão de cada piloto de Fórmula 1? Hoje seria quase que uma ofensa, mas na época em que o carango era a moda, a Chevrolet conseguiu emplacar uma promoção dessas. Só que os valentes 1,4 não foram muito bem tratados não. Ao menos é o que reza a lenda.
Em 1976 o Chevette ainda era um carro recém chegado ao Brasil, mas mesmo assim já fazia sucesso. Além disso, a Chevrolet queria promover a linha “esportiva” do carro. Como jogada de marketing patrocinou o GP Brasil de 1976 e nomeou este tal modelo esportivo de Chevette GP.
Até aí tudo bem, mas a GM queria ir mais além. Não bastava só patrocinar uma corrida de Fórmula 1. Os pilotos teriam que agir como garotos propaganda da marca, pilotando o carrinho anêmico no trajeto Hotel – Autódromo.
Só que nisso há aquele famoso porém. Os pilotos já achavam o Brasil uma verdadeira zona e brincar com esses Chevettes não iriam fazer mal a ninguém. Foi assim que começou uma das mais engraçadas histórias do “submundo” da F-1.
Como cada piloto tinha seu carro para fazer o traslado, eles aproveitavam o momento para se divertir ainda mais. Rasgando as ruas de São Paulo, os pilotos iam fazendo estripulias e imprudências em um País sem lei. Rachas e pegas eram corriqueiros entre eles.
Subir na calçada? Algo de praxe. Atravessar cruzamentos e sinais? Todos faziam. O que os pilotos judiavam daqueles GP’s não estava no gibi. Só quem acompanhou aquilo de perto é que pode nos contar algo mais.
A lenda mais cabeluda é que Ronnie Peterson, após ter se estabacado em um poste, simplesmente abandonou o carro na via pública e pegou carona com outro piloto. O fato teria revoltado os dirigentes da marca.
Comentário feito por Clovis Barros ao Blog do Livio Oricchio:
“Um dia para não esquecer:Flávio Gomes em uma postagem sua em Fevereiro de 2006:
Fui um apaixonado pela F1, quando a F1 era F1 na década de 70. Era uma linda manhã de quinta -feira, se não me engano o ano era 78. Peguei meu fusquinha branco e fui para Interlagos assistir ao treino não oficial do GP Brasil. Logo bem perto de Interlagos, lá pros lados da Avon, o trânsito já estava um caos, carros subiam calçadas, seguiam na contra-mão, um tremendo frenesi para chegar no autódromo. Tentei ultrapassar alguns carros à minha frente, o motorista ao lado me disse algo que não entendi direito, era um Chevette GP prata. Aquilo me soou como se fora um xingamento, tornei a olhar o passageiro do Chevette e para a minha surpresa não era outro senão o Mário Andretti desesperado no trânsito caótico de SP. Confesso que torci para tirar um racha com eles. É pena que a avenida não estava vazia”.
“Esse GP de 76, salvo engano (e pelo outdoor da GM fazendo propaganda do Chevette), foi aquele que todos os pilotos ganharam um Chevrolet Chevette GP para ficar durante a semana em SP. Diz a lenda que um deles não foi devolvido. O piloto teria detonado a caranga num poste.”Zé Carlos em uma postagem na comunidade F1 Brasil no Orkut:
“não lembrava o ano, mas vi todos eles enfileirados em frente ao hotel Hilton, na Av. Ipiranga, hotel oficial na época (…) acho que foi o Ronnie Peterson que entregou o Chevette dele todo lesado, batido e com o motor ferrado”.Convenhamos, piloto de Fórmula 1 é tudo maluco. Ainda mais quando se trata de pilotos da década de 70. Aí então… E você, viveu esta época? Tem algo mais a relatar? Brade nos comentários e deixa a história mais rica.
Fonte: jalopnik
Disponível no(a):http://www.jalopnik.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe e comente nossas postagens.
Faça sugestões de matérias que gostaria de ver publicadas no Novo Blog do Largartixa .
Solicitação de parceria serão aceitas apenas por email:blogdolargartixa@hotmail.com. Deixe seu email para resposta que, responderemos o mais breve possível.