8 de jan. de 2011

Kolles mostra otimismo com novo carro da Hispania Chefe da equipe acredita que time terá melhor rendimento na próxima temporada

Colin Kolles, chefe da Hispania, acredita que o time poderá avançar no pelotão da F-1 com o novo carro que está sendo construído.

Depois de uma temporada de estreia conturbada utilizando um problemático chassi da Dallara, o time espanhol contará com a parceria com a tradicional equipe Williams, que fornecerá à Hispania os sistemas eletrônicos e de caixa de câmbio, o que faz com que o romeno confie no pacote técnico para o próximo campeonato.

"O carro aparenta ser completamente diferente. Parece mais desenvolvido e melhorado", revelou Kolles à revista inglesa "Autosport".

"Temos a parte traseira da Williams, com o sistema hidráulico e o motor Cosworth. Esse pacote foi capaz de se classificar entre os dez primeiros no ano passado, então não pode ser tão ruim. Esse não será nosso ponto fraco."

"Espero que possamos melhorar o pacote aerodinâmico e, com certeza, na primeira corrida, o carro não andará no pelotão dianteiro_ apesar de que você nunca deve dizer isso na F-1! Mas temos que ser realistas e trabalhar duro", afirmou Kolles, que contará com os serviços do experiente projetista Geoff Willis no desenvolvimento do novo bólido.

A equipe também participará pela primeira vez de uma pré-temporada, já que, em 2010, sua primeira aparição se deu nos treinos livres para o GP do Bahrein. Mas, assim como devem fazer Force India e Virgin, a equipe não trará o novo modelo na sessão de Valência.

"Vamos andar no teste de Valência com o carro antigo e talvez depois teremos um carro provisório. Esperamos andar com o novo carro o mais rápido possível."

Kolles disse estar mais confortável com a situação financeira da Hispania para seu segundo ano na categoria. Nesta semana, a equipe anunciou a contratação do piloto Narain Karthikeyan, que trará o patrocínio do Grupo Tata, conglomerado de empresas indiano.

"Acho que você não deve ficar olhando para os outros, mas acho que talvez nós tenhamos problemas menores do que os que os outros têm. Todo time precisa de patrocínio e dinheiro para melhorar e competir. É normal, é uma briga diária, e, obviamente, a situação nos últimos 24 meses não foi fácil. Mas todos têm que dar o melhor e lutar para sobreviver."
Fonte:tazio
Disponível em:http://tazio.uol.com.br

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