Um passeio. Esta é uma boa forma de resumir a vitória de Sebastian Vettel no GP da Austrália, a primeira da temporada 2011 da Fórmula 1. O alemão da RBR não deu chances aos rivais desde o treino classificatório, quando fez a pole com quase oito décimos de vantagem sobre Lewis Hamilton, da McLaren.
Na prova, a vantagem do atual campeão da categoria nunca esteve abaixo dos dois segundos, mesmo na primeira volta. O carro da equipe austríaca, ao menos neste início de ano, parece estar sobrando e Vettel se encaixou direitinho no RB7. Parece que será difícil tirar o domínio do alemão, que teve uma tarde agradável no Albert Park.
Todo mundo estava de olho no funcionamento da asa móvel e do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) neste fim de semana. E a primeira corrida das novas regras provou que elas podem não ser tão decisivas assim. Poucas trocas de posições foram feitas usando o novo sistema – lembro apenas de Jenson Button sobre Kamui Kobayashi. Ainda é cedo para avaliar a eficiência das novidades, mas é fato que não deu muito certo em Melbourne. Além disso, não gosto da questão da zona de ultrapassagem, que me parece bem artificial para as disputas. Pelo menos os gráficos da TV oficial da Fórmula 1 foram bem esclarecedores.
Lewis Hamilton e Vitaly Petrov, que subiram ao pódio ao lado de Vettel, também merecem destaque. O inglês da McLaren até tentou ameaçar a RBR no início, mas sossegou quando viu que era impossível e optou por conseguir a segurança da segunda posição. A reação da equipe também foi louvável: quem, após os testes de pré-temporada, seria capaz de dizer que ela chegaria no pódio em Melbourne? Já o russo da Renault-Lotus me surpreendeu. Não sou muito fã do estilo dele, mas ele fez um corridaço neste domingo e mereceu muito a terceira posição. Aliás, que sina do Fernando Alonso, hein? Chegou atrás do russo de novo…
Brincadeiras à parte, Alonso sofreu com o carro da Ferrari. Apesar da largada ruim, o espanhol fez mais uma corrida inteligente e ainda conseguiu superar Mark Webber, que corria em casa. Se não dava para vencer, o espanhol salvou pontos importantes para o campeonato. Quanto ao australiano, além do tradicional azar que o acomete nas corridas em Melbourne nos últimos anos, ele parece desmotivado por ver o desempenho dominador do companheiro Vettel desde o fim do ano passado. Para reagir, ele terá de reagir. Se continuar a andar desta forma, será relegado rapidamente à posição de escudeiro do alemão na RBR.
Para o Brasil, a corrida não foi das melhores. Felipe Massa até largou bem e travou um grande duelo contra Jenson Button no início da corrida. Ele acabou se atrasando um pouco pelo corte de caminho do inglês, que o deixou à mercê do companheiro Alonso. Depois, a Ferrari ainda atrapalhou o brasileiro ao escolher uma tática errada: usar os pneus duros no stint intermediário da corrida não foi muito inteligente por parte da equipe italiana e quase custou a ele uma posição na zona de pontuação. Já Rubens Barrichello foi jogado para fora na primeira volta, se recuperou, fez belas ultrapassagens, mas cometeu um errou ao bater em Nico Rosberg. Se o resultado para a Williams não foi dos melhores, pelo menos dá um alento por causa do bom potencial do carro.
Para encerrar, gostaria de destacar o bom desempenho de Sergio Pérez na corrida. O mexicano foi o único a terminar com apenas um pit stop e teria um sétimo lugar brilhante, não fosse a desclassificação imposta aos pilotos da Sauber, por causa de uma irregularidade técnica achada pelos comissários. Ainda é cedo, mas acho que este mexicano tem um bom potencial para aparecer bem em um futuro próximo na categoria. Com isso, quem sorri de orelha a orelha é Peter Sauber, que tem dois pilotos dos mais promissores em sua equipe: além de Pérez, Kamui Kobayashi está lá. Foi uma pena a exclusão deles. Ainda vamos falar muito desta dupla.
Na prova, a vantagem do atual campeão da categoria nunca esteve abaixo dos dois segundos, mesmo na primeira volta. O carro da equipe austríaca, ao menos neste início de ano, parece estar sobrando e Vettel se encaixou direitinho no RB7. Parece que será difícil tirar o domínio do alemão, que teve uma tarde agradável no Albert Park.
Todo mundo estava de olho no funcionamento da asa móvel e do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) neste fim de semana. E a primeira corrida das novas regras provou que elas podem não ser tão decisivas assim. Poucas trocas de posições foram feitas usando o novo sistema – lembro apenas de Jenson Button sobre Kamui Kobayashi. Ainda é cedo para avaliar a eficiência das novidades, mas é fato que não deu muito certo em Melbourne. Além disso, não gosto da questão da zona de ultrapassagem, que me parece bem artificial para as disputas. Pelo menos os gráficos da TV oficial da Fórmula 1 foram bem esclarecedores.
Lewis Hamilton e Vitaly Petrov, que subiram ao pódio ao lado de Vettel, também merecem destaque. O inglês da McLaren até tentou ameaçar a RBR no início, mas sossegou quando viu que era impossível e optou por conseguir a segurança da segunda posição. A reação da equipe também foi louvável: quem, após os testes de pré-temporada, seria capaz de dizer que ela chegaria no pódio em Melbourne? Já o russo da Renault-Lotus me surpreendeu. Não sou muito fã do estilo dele, mas ele fez um corridaço neste domingo e mereceu muito a terceira posição. Aliás, que sina do Fernando Alonso, hein? Chegou atrás do russo de novo…
Brincadeiras à parte, Alonso sofreu com o carro da Ferrari. Apesar da largada ruim, o espanhol fez mais uma corrida inteligente e ainda conseguiu superar Mark Webber, que corria em casa. Se não dava para vencer, o espanhol salvou pontos importantes para o campeonato. Quanto ao australiano, além do tradicional azar que o acomete nas corridas em Melbourne nos últimos anos, ele parece desmotivado por ver o desempenho dominador do companheiro Vettel desde o fim do ano passado. Para reagir, ele terá de reagir. Se continuar a andar desta forma, será relegado rapidamente à posição de escudeiro do alemão na RBR.
Para o Brasil, a corrida não foi das melhores. Felipe Massa até largou bem e travou um grande duelo contra Jenson Button no início da corrida. Ele acabou se atrasando um pouco pelo corte de caminho do inglês, que o deixou à mercê do companheiro Alonso. Depois, a Ferrari ainda atrapalhou o brasileiro ao escolher uma tática errada: usar os pneus duros no stint intermediário da corrida não foi muito inteligente por parte da equipe italiana e quase custou a ele uma posição na zona de pontuação. Já Rubens Barrichello foi jogado para fora na primeira volta, se recuperou, fez belas ultrapassagens, mas cometeu um errou ao bater em Nico Rosberg. Se o resultado para a Williams não foi dos melhores, pelo menos dá um alento por causa do bom potencial do carro.
Para encerrar, gostaria de destacar o bom desempenho de Sergio Pérez na corrida. O mexicano foi o único a terminar com apenas um pit stop e teria um sétimo lugar brilhante, não fosse a desclassificação imposta aos pilotos da Sauber, por causa de uma irregularidade técnica achada pelos comissários. Ainda é cedo, mas acho que este mexicano tem um bom potencial para aparecer bem em um futuro próximo na categoria. Com isso, quem sorri de orelha a orelha é Peter Sauber, que tem dois pilotos dos mais promissores em sua equipe: além de Pérez, Kamui Kobayashi está lá. Foi uma pena a exclusão deles. Ainda vamos falar muito desta dupla.
Fonte: voandobaixo
Disponível no(a):http://globoesporte.globo.com/platb/voandobaixo
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