23 de nov. de 2011

Razia vê Team Lotus no nível da Williams e projeta evolução

Em SP, brasileiro aponta novidades no carro da equipe para 2012. Foto: Edson Lopes Jr./Terra Em SP, brasileiro aponta novidades no carro da equipe para 2012
Foto: Edson Lopes Jr./Terra

Emanuel Colombari
Direto de São Paulo
A expectativa da Team Lotus em 2011 era somar pontos e chegar ao pelotão intermediário da Fórmula 1. A primeira parte não foi possível, já que o melhor resultado do time foi o 13º lugar em três corridas. No entanto, chegar ao "meio da tabela" na categoria parece ser um feito possível a curto prazo. Segundo Luiz Razia, piloto de testes do time, os resultados alcançados ao longo da temporada estão dentro das possibilidades e projeções de Tony Fernandes.

"A gente ficou muito à frente das equipes menores (Virgin e Hispania), isso foi um salto. E a gente chegou nas equipes que deram uma decaída, como a Williams. Acho que foi grande para a Lotus. A gente está quase dois segundos à frente da Virgin, é uma eternidade", disse Razia - ex-piloto de testes da própria Virgin - nesta quarta em evento com a imprensa.
"Não conseguiram (a Lotus) pontos ainda. O Brasil é a última chance. Na Coreia, quase ultrapassamos a outra Lotus", completou, lembrando o 14º lugar do finlandês Heikki Kovalainen - Bruno Senna, com a "outra Lotus", foi 13º.
O piloto baiano está otimista com o desempenho da escuderia para o ano que vem, quando deixará de se chamar Team Lotus para adotar o nome Caterham. O time manterá os motores Renault e utilizará o câmbio que atualmente equipa as Red Bull. A aposta é no bom trabalho do diretor técnico Mark Smith e no túnel de vento da Williams que será usado no novo carro.
"(O câmbio) é só um ano velho, isso é bastante (importante). Todo o desenvolvimento aerodinâmico está sendo baseado nesse câmbio, que é estreito e mais longo", explicou. O câmbio atual da Team Lotus também foi fornecido pela Red Bull, mas é o modelo de 2009.
A mudança de nome da equipe, por sua vez, é encarada com otimismo por Razia. Apesar da aparente força política do time de Tony Fernandes, uma vez que a atual Lotus Renault passará a ser a única Lotus em 2012, o brasileiro prefere acreditar na independência das ações do time.
"Pode ser um pouco (ruim) não ter um nome como Lotus, que é um nome forte como o da Ferrari na Fórmula 1. Mas como tiveram todo o processo de comprar o nome (Caterham), acho que estão em boas condições", analisou o piloto.
"Não posso dizer sobre fazer pontos, porque não é meu departamento. Eles estão gananciosos de ganhar, e investindo bastante dinheiro", completou o piloto, que estreará na Fórmula 1 nesta sexta-feira, participando dos treinos livres para o Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos.

Fonte: terra.com.br
Disponível no(a):http://esportes.terra.com.br

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